Por Gabriel Codas
Investing.com - Nesta segunda-feira, depois do fechamento dos mercados, será a vez da divulgação dos balanços do segundo trimestre do ano do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e da Marcopolo (SA:POMO4). Na espera dos números, o banco opera com ganhos, enquanto que a encarroçadora de ônibus recua.
O número mais esperado é da principal instituição financeira privada do país, com os analistas esperando uma queda no lucro em relação ao mesmo trimestre do ano passado, mas esperam um desempenho melhor do que os três primeiros meses do ano, quando registrou uma expressiva provisão.
Por volta das 16h05, os papéis do banco somavam 1,49% a R$ 27,29, com os da Marcopolo perdendo 4,03% a R$ 2,86.
Itaú Unibanco
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido para o maior banco privado do país é de R$ 0,48 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,75 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,72. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,35 por papel, abaixo dos R$ 0,66 esperados.
Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 29,76 bilhões, uma queda em relação aos R$ 29,19 bilhões do mesmo período de 2019, ante os R$ 28,55 bilhões esperados. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 28,4 bilhões.
A XP Investimentos espera que o Itaú apresente resultados marginalmente melhores devido a menores provisões, que é especialmente importante ao passo que o banco deve continuar fortalecendo seu balanço com um maior índice de cobertura. A equipe estima um baixo ROE deterioração da NIM e pressão sobre o capital devido à volatilidade do câmbio
O BTG Pactual (SA:BPAC11), que tem recomendação de compra para o papel, acredita em lucro líquido de R$ 3,690 bilhões, ficando bastante abaixo do consenso do mercado de R$ 4,259 bilhões e dos R$ 6,815 bilhões registrados um ano antes. Entre janeiro e março. O resultado foi de R$ 3,402 bilhões.
Marcopolo
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido da fabricante de carrocerias de ônibus de R$ 0,07 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi bastante positivo, de R$ 0,09 para cada ativo, quando eram esperados R$ 0,07. Já nos três primeiros meses de 2020, a companhia teve ganhos de R$ 0,02 por papel, pior do que os R$ 0,05 estimados.
Em relação à receita líquida, a mediana dos analistas aposta para R$ 684,33 milhões, uma queda importante em relação aos R$ 1,14 bilhão do mesmo período de 2019, ante os R$ 1,19 bilhão esperados. Já entre janeiro e março, as entradas foram de R$ 919 milhões.
Já o BTG Pactual, que tem recomendação neutra para o papel, acredita em lucro líquido de R$ 10 milhões, com receitas de R$ 656 milhões, abaixo do consenso do mercado. O Ebitda esperado é negativo de R$6 milhões e margem de -1%.