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Itaú cai quase 3% e lidera perdas do Ibovespa após lucrar R$ 7 bi no 2º tri

Publicado 30.07.2019, 10:23
Itaú cai mais de 3% e lidera perdas do Ibovespa após lucrar R$ 7 bi no 2º trimestre
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Investing.com - Nos primeiros negócios da manhã desta terça-feira na bolsa paulista, as ações do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) operavam com forte queda de 3,08% a R$ 35,86. Às 11h15, as ações do banco reduziram parcialmente as perdas apra 2,78%, negociada a R$ 2,78, liderando assim as perdas do Ibovespa, sendo seguida pela também expressiva desvalorização de 2,02% a R$ 35,42 dos papéis do Bradesco (SA:BBDC4).

O maior banco privado do país teve alta de 10,2% no lucro recorrente do segundo trimestre, a R$ 7,034 bilhões, apoiado em crescimento da carteira de crédito e ganhos com operações de tesouraria. O resultado recorrente ficou praticamente em linha com a média de expectativas de analistas, de R$ 6,977 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

Itaú Unibanco encerrou o segundo trimestre com R$ 4,04 bilhões em provisões para inadimplência líquidas de renegociação ante estimativa de analistas de R$ 4,2 bilhões. A inadimplência acima de 90 dias foi de 2,9% no período ante 3% nos três primeiros meses do ano e 2,8% no segundo trimestre de 2018.

A carteira de crédito subiu 5,85%, para R$ 659,727 bilhões. O banco afirmou que o destaque foi “a expansão das carteiras de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas que levou ao crescimento de 2,8% da margem financeira com clientes”.

O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado do Itaú Unibanco foi de 23,5% no segundo trimestre ante 23,65 nos três primeiros meses do ano e 21,6% um ano antes. Analistas, em média, esperavam 22,7%, segundo dados da Refinitiv.

O BTG Pactual (SA:BPAC11) destaca que Itaú seguiu a mesma tendência dos outros bancos a apresentou números positivos. Os analistas destacam que com uma Selic mais baixa e a pressão sobre as comissões prejudicarão a lucratividade, mas eles seguem acreditando que um ciclo de crédito positivo, com mais volumes para o setor privado e spreads saudáveis ajustados ao risco, deve sustentar os ROEs do Itaú, Bradesco e Santander (SA:SANB11) por um período mais longo de tempo do que os investidores parecem estar precificando as avaliações atuais.

Para a Mirae Asset, o Itaú divulgou bom resultado no 2T19, superando o consenso do mercado. Os concorrentes Santander e Bradesco já divulgaram seus resultados e igualmente mostraram números sólidos, mas o Itaú continua registrando melhor desempenho.

A corretora destaca que, junto com a divulgação do resultado o Itaú anunciou um programa PDV, que mira 6,9 mil funcionários, na visão dos analisas, e anunciou também dividendos de R$ 0,7869/ação complementar aos dividendos distribuídos mensalmente.

O grupo financeiro também anunciou um programa de demissão voluntária envolvendo todas as suas companhias no Brasil, mas não informou o montante de adesões que pretende obter. O programa vai ficar aberto a interessados durante o mês de agosto.

O conglomerado terminou junho com 98.446 funcionários, uma queda de cerca de 1,5 por cento sobre um ano antes. No Brasil, o número de trabalhadores do grupo era de 85.161 no final do segundo trimestre.

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