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JBS adia IPO de R$4 bi de unidade de alimentos processados, dizem fontes

Publicado 19.09.2014, 19:51
JBS adia IPO de R$4 bi de unidade de alimentos processados, dizem fontes
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Por Guillermo Parra-Bernal

SÃO PAULO (Reuters) - A JBS, maior produtora global de carnes, adiou um plano para levantar 4 bilhões de reais com uma oferta pública inicial (IPO) de ações de sua unidade de carne de suína, aves e alimentos processados, disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto.

A JBS e os bancos estão receosos de que aumento da incerteza sobre o resultado da eleição de outubro poderia afetar a confiança antes das reuniões com potenciais investidores, segundo as fontes. A decisão marca a segunda vez que a JBS suspende o negócio desde junho.

"Há muito barulho no momento", disse uma das fontes, que pediram anonimato.

A unidade, que será cindida sob o nome de JBS Foods, responde ​por quase 10 por cento do faturamento da JBS, de 40 bilhões de dólares no ano passado.

A JBS pretende listar a empresa no Novo Mercado da Bovespa, onde as regras de governança cooperativas são mais rígidas.

Itaú BBA, Bradesco BBI e Bank of America Merrill Lynch estão no grupo de pelo menos cinco bancos que receberam mandato para a transação da JBS Foods, acrescentou a fonte.

A JBS não quis comentar, citando um período de silêncio relacionada com o IPO da JBS Foods.

Outros IPOs potenciais sob ameaça no Brasil incluem os da operadora de torres de celular T4U Holding Brasil e da fabricante de produtos veterinários Ouro Fino Saúde Animal, que anunciou no mês passado seus planos, disseram ambas as fontes. As operações devem acontecer no próximo mês, entre os primeiro e segundo turnos da eleição presidencial mais imprevisível do Brasil em 12 anos.

Uma série de fundos de pensão bem como empresas de gerenciamento de ativos estão cautelosos sobre o impacto de riscos relacionados com as eleições, redução da liquidez global e uma economia fraca sobre os IPOs.

As empresas foram empurrando para a frente os negócios na esteira de uma recuperação do mercado desencadeada pela especulação de que a presidente Dilma Rousseff poderia perder uma eleição para um candidato mais favorável ao mercado.

O índice de referência da Bovespa caiu 1 por cento nesta sexta-feira. Desde o início do mês, quando Dilma começou a reduzir a diferença no segundo turno para a candidata da oposição Marina Silva, segundo as pesquisas, o Ibovespa declinou 5,7 por cento.

    A última vez que uma empresa brasileira listou ações na Bovespa foi em dezembro de 2013, quando agência de viagens CVC levantou 540 milhões de reais.

Em 2014, os IPOs no Brasil podem ter seu pior ano em pelo menos uma década.

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