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Juros futuros disparam com crescimento do PIB e risco fiscal

Publicado 03.12.2024, 19:57
Atualizado 03.12.2024, 20:10
© Reuters.  Juros futuros disparam com crescimento do PIB e risco fiscal

A cotação dos juros futuros foram de 14% ao ano ou mais nesta 3ª feira (3.dez.2024) para os contratos DI (Depósito Interfinanceiro) com vencimento de 2027 a 2030 nos meses de janeiro.

Os investidores estão de olho no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no 3º trimestre, que demonstrou resiliência na economia. As alíquotas também são impactadas pelas incertezas fiscais do governo.

Leia abaixo as variações dos juros futuros:

  • jan.2026 – alta de 0,83%;
  • jan.2027 – alta de 1,24%;
  • jan.2028 – alta de 1,54%;
  • jan.2029 – alta de 1,73%;
  • jan.2030 – alta de 1,74%.

Os juros futuros DI são taxas negociadas no mercado que refletem as expectativas para as taxas básicas. Indicam como os agentes financeiros enxergam a trajetória dos juros no curto e longo prazo.

Os resultados refletem a expectativa do mercado com os juros mais altos por mais tempo por causa da política monetária do Banco Central. Uma das motivações para o ciclo é a economia aquecida, evidenciada pelo crescimento de 0,9% do PIB de julho a setembro.

A função do Banco Central é colocar o índice de preços no centro da meta (3%), com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Os juros elevados ajudam a cumprir o objetivo porque crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não aumentar de forma tão rápida.

Outro ponto que preocupa a autoridade monetária é o dólar. O patamar elevado impacta a inflação, especialmente por causa dos preços das importações.

A moeda norte-americana fechou novamente acima de R$ 6 nesta 3ª feira (3.dez), apesar de ter apresentado uma queda de 0,21%.

O pacote fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi o que mais mexeu com o câmbio ao longo da semana. A maior dúvida é em relação à expectativa de economizar R$ 70 bilhões em 2 anos. Agentes financeiros dizem que o governo inflou a projeção.

Também chamou a atenção que a equipe econômica anunciou a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 –medida que prejudica a arrecadação. Deve começar a valer só a partir de 2026.

Haddad disse que a perda de dinheiro será compensada pelo aumento na cobrança das pessoas com renda mensal superior a R$ 50.000, mas não deu detalhes suficientes.

Leia mais em Poder360

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