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Investing.com - A Kepler Cheuvreux rebaixou a Poste Italiane (BIT:PST) para "manter" de "comprar", após uma forte valorização das ações que deixou pouco espaço para ganhos adicionais, em nota datada de terça-feira.
A corretora afirmou que as ações já precificaram grande parte do momento positivo e negociam com um prêmio significativo em relação aos níveis históricos.
"Após manter uma postura positiva de longa data sobre a Poste Italiane, e seguindo a forte reavaliação no ano até o momento (+48%), rebaixamos a ação de Comprar para Manter, pois vemos escopo limitado para mais surpresas positivas nos lucros", disseram os analistas.
O rebaixamento segue uma série de atualizações de orientação pela empresa no início deste ano. A Poste Italiane elevou sua perspectiva de EBIT ajustado para US$ 3,2 bilhões de US$ 3,1 bilhões e sua meta de lucro líquido para US$ 2,2 bilhões de US$ 2,1 bilhões.
O consenso agora espera US$ 3,19 bilhões em EBIT ajustado e US$ 2,27 bilhões em lucro líquido, cerca de 3% acima da orientação da empresa. "O consenso já está cerca de 3% acima da orientação da empresa, sugerindo que o potencial de alta está amplamente precificado", disse a corretora.
A Kepler Cheuvreux também removeu a Poste Italiane de sua Lista de Seleção de Dividendos, citando a forte reavaliação das ações e o perfil equilibrado de risco-retorno.
"Mudamos nossa classificação de Comprar para Manter para refletir o perfil de risco-retorno agora mais equilibrado", disseram os analistas.
A corretora destacou a avaliação como um fator-chave, observando que a ação negocia com um prêmio de 52% em relação ao seu múltiplo histórico de preço/lucro futuro de 7,2x.
"Com a ação atualmente negociando com um prêmio de cerca de 50% em relação à sua média histórica (cerca de 7,2x), preferimos adotar uma postura mais conservadora", disse a corretora.
Apesar do rebaixamento, a Kepler Cheuvreux fez revisões modestas para cima em suas previsões para 2025-2027, aumentando as estimativas de vendas em cerca de 1% e o EBIT ajustado em 0,7% em 2025.
As melhorias foram impulsionadas por uma receita líquida de juros mais forte na divisão de Serviços Financeiros, beneficiando-se de rendimentos mais altos no segmento de 2 a 6 anos da curva de swap.
O EBIT ajustado agora é projetado em US$ 3,25 bilhões em 2025, US$ 3,46 bilhões em 2026 e US$ 3,59 bilhões em 2027. O lucro líquido ajustado é previsto em US$ 2,33 bilhões em 2025, subindo para US$ 2,63 bilhões até 2027.
A perspectiva de dividendos permanece intacta sob a política de pagamento de 70% da empresa. Os dividendos líquidos são estimados em US$ 1,22 por ação em 2025, aumentando para US$ 1,38 em 2027, implicando rendimentos entre 6,1% e 6,9%.
O fluxo de caixa livre deve crescer de US$ 1,98 bilhão em 2025 para US$ 2,31 bilhões em 2027, enquanto a dívida financeira líquida deve mudar para uma posição de caixa líquido de US$ 281 milhões até 2027.
Os analistas creditaram à gestão o fortalecimento do perfil financeiro e da resiliência do grupo.
"Reconhecemos o progresso significativo alcançado sob a gestão atual, que melhorou materialmente o perfil financeiro e a estabilidade do grupo, contribuindo para a reavaliação das ações e maior resiliência à volatilidade do mercado", disseram os analistas.
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