Por Piya Sinha-Roy
LOS ANGELES (Reuters) - Depois de ter ganhado um Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2013 pelo seu trabalho no musical "Os Miseráveis", Anne Hathaway assume agora um novo desafio como produtora.
"Song One" é um filme independente no qual Hathaway também atua no papel de uma professora acadêmica que encontra conexão com a música do seu irmão após ele entrar em coma. O longa estreou no Festival de Cinema de Sundance no ano passado e entra em circuito nos cinemas norte-americanos na sexta-feira.
Hathaway, de 32 anos, falou à Reuters sobre sua primeira experiência como produtora.
Pergunta: O que "Song One" explora através da música?
Resposta: Sempre que eu digo que é sobre o poder de cura da música, sinto como se tivesse que me esquivar de alguém lançando um tomate em mim porque soa tão sincero, mas é a verdade. Sou alguém que acredita nisso e... acho que o filme é sobre segundas chances.
P: Quais desafios você enfrentou na produção?
R: O senso prático do 'Se você não fizer, provavelmente não vai ser feito'. Quando você é um ator, existem tantas redes de segurança sob você. Se você está interpretando um astronauta, o produtor diz 'aqui está um astronauta para você conversar'. Quando você é o produtor, você é do tipo 'tenho que ir encontrar isso'. Então, isso me acordou para o fato de que muitos produtores com quem trabalhei eram realmente bons.
P: Como seu Oscar mudou suas ambições como atriz?
R: Acho que é somente uma dessas coisas que são uma interrogação – isso algum dia vai acontecer comigo? E é uma questão que foi respondida: sim, aconteceu comigo. Então, eu não tenho essa questão remoendo na minha cabeça.