RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu nesta terça-feira que um misterioso vazamento de petróleo que tem impactado o litoral do Nordeste desde o início de setembro não deve ter impactos na atração de investidores para leilões de áreas de exploração de petróleo agendados para novembro.
Questionado por jornalistas após participar de evento da FGV Energia, o ministro disse não ver "relação de causa e efeito" entre o óleo na costa e as licitações. Ele também afirmou que o governo tem feito "tudo o que lhe compete" para minimizar o problema ambiental no Nordeste.
Mais cedo, o presidente da Petrobras (SA:PETR4), Roberto Castello Branco, definiu o vazamento como "a maior agressão ambiental sofrida pelo nosso país em nossa história", ao falar também durante o evento no Rio. [nL2N27E0DZ]
O executivo disse ainda que a petroleira "está fazendo sua parte", tanto com análises sobre o petróleo recolhido nas praias quanto no apoio à mitigação dos impactos do incidente.
(Por Rodrigo Viga Gaier e Marta Nogueira)