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Líderes da UE iniciam reunião para debater reforma da zona do euro

Publicado 18.10.2012, 13:05

Bruxelas, 18 out (EFE).- Os líderes dos 27 deram início, nesta quinta-feira, a uma cúpula europeia que terá duração de dois dias, na qual estudarão novas vias para solucionar os problemas da zona do euro, centrando-se especialmente no longo prazo e deixando para dezembro os assuntos mais controversos.

A reunião, iniciada ao meio dia, em Bruxelas, deve explorar um novo desenho político, econômico e fiscal da zona do euro que permita resolver as dificuldades que afetam os países que fazem parte da União.

O Conselho, presidido pelo belga Herman Van Rompuy, apresentará aos chefes de estado e de governo um relatório com propostas para reformar o plano da zona do euro.

O texto, preparado em colaboração com os líderes nacionais e das instituições, recolhe uma nova estrutura baseada em quatro pilares (união bancária, fiscal, econômica e política) e coloca várias ideias que prometem gerar um forte debate.

Entre os assuntos a discutir, figura a proposta para criar um orçamento e um tesouro próprios da zona do euro, que teriam como fim financiar reformar e amortecer turbulências em países com problemas.

Também será discutida a emissão de algum tipo de dívida em comum - até agora sempre rejeitada pela Alemanha - e a criação de um fundo de amortização para dívida acumulada pelos estados antes e durante a crise.

A intenção de Van Rompuy é manter um primeiro debate sobre estas iniciativas com os líderes, que segundo fontes comunitárias, poderiam aprofundar os detalhes na cúpula de dezembro.

A reunião deve passar sobre as dificuldades de alguns estados-membros e suas diferenças sobre a supervisão bancária única e a recapitalização direta, pontos chave na estratégia para sair da crise.

O presidente da França, François Hollande, pediu "responsabilidade" à Alemanha e exigiu que sejam respeitados os acordos sobre a iniciativa da união bancária, alcançados pelos líderes europeus em junho.

Hollande defendeu que a grande prioridade da reunião deve ser estabelecer o supervisor bancário único antes do fim do ano para que possa proceder a recapitalização direta dos bancos com problemas.

"Em junho, no Conselho Europeu, decidimos estabelecer uma supervisão bancária daqui até o final do ano", lembrou o presidente francês, que lembrou que os líderes comunitários devem ser "coerentes".

Seguindo a mesma linha, o primeiro-ministro de Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jena-Claude Juncker, que advogou por cumprir os acordos de junho sobre a recapitalização direta dos bancos, admitiu que perante as diferentes interpretações é preciso debatê-lo novamente.

"Eu me atenho aos acordos que fechamos em junho. Se nem todos estiverem de acordo, temos que discuti-los novamente", disse.

Por sua vez, a chanceler alemã afirmou, em sua chegada ao Conselho, que seu país quer avançar "com rapidez, mas com muita precisão" na criação do supervisor bancário único.

O futuro incerto da Grécia e a situação da Espanha não figuram na agenda da cúpula, pelo menos de maneira formal.

No entanto, o resgate heleno será provavelmente abordado na reunião, na qual serão destacados os esforços do governo de coalizão e que deve encorajar na conclusão das negociações com a troika o mais rápido possível, indicaram fontes comunitárias. EFE

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