🔥Ações selecionadas por IA com InvestingPro Agora com até 50% de descontoGARANTA JÁ SUA OFERTA

Livraria Cultura consegue liminar no STJ e reverte falência pela segunda vez

Publicado 30.06.2023, 11:28
© maklerska.pl Livraria Cultura consegue liminar no STJ e reverte falência pela segunda vez
BBAS3
-

Após a Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, ter sido fechada na segunda-feira, 26, a empresa conseguiu uma limiar para reverter o decreto de falência. A decisão aconteceu no âmbito do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta-feira, 29, por meio de uma ação do ministro Raul Araújo. A limiar ainda não foi admitida no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A medida também coloca fim, por ora, à ordem de despejo. Ao reconhecer a retomada das obrigações da companhia, o magistrado segue o que consta no plano de recuperação judicial da livraria. Mas essa não é a primeira vez em que a empresa conquista uma sobrevida.

Em fevereiro deste ano a livraria havia conquistado uma liminar, homologada pelo juiz Ralpho Waldo de Barros Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. No entanto, em maio, o recurso da Cultura foi negado e a falência foi mantida.

'É preciso priorizar a preservação da empresa'

Em nota ao Estadão, o STJ afirmou que o relator levou em conta o princípio da preservação de empresa. Segundo o ministro Raul Araújo, a livraria tem "inegável e relevante função social e cultural, cuja quebra causa enorme prejuízo tanto à comunidade de credores como à coletividade em geral."

O ministro alega que a dívida da Livraria Cultura "não parece revelar gravidade", visto que é menor do que o faturamento mensal da livraria. Para ele, é preciso viabilizar a superação da crise. A nota esclarece ainda que o magistrado entendeu que há "o risco de dano irreparável ou de difícil reparação decorrente de eventual demora na solução da causa".

"Embora o procedimento de recuperação judicial, sempre instável, conviva com o risco presente de convolação em falência, é de se priorizar sempre a preservação da empresa, possibilitando a superação da crise e incentivando a negociação, porque o objetivo da lei é que se propiciem medidas que viabilizem a reestruturação e soerguimento da empresa", disse.

A reportagem entrou em contato com o advogado que representa a Livraria Cultura, Leonardo Loureiro. O espaço segue aberto para atualização.

Falência decretada

A Livraria Cultura homologou seu pedido de recuperação judicial em abril de 2019. A falência foi decretada por dívidas trabalhistas e débito de R$ 2 milhões com o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3).

Após a homologação da primeira limiar, a Justiça de São Paulo negou o recurso sob a justificativa de um "descumprimento generalizado do plano de recuperação". No momento, a Cultura possui duas lojas: a do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, e a de Porto Alegre, além do e-commerce.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.