Investing.com - O desempenho da Gerdau (SA:GGBR4) abaixo do de seus pares tem pouco fundamento. Essa é a visão do BTG Pactual (SA:BPAC11), respondendo a uma pergunta que tem sido feita entre os investidores nos últimos tempos. Para os analistas, o ambiente externo permanece equilibrado (os vergalhões turcos estão corrigidos para US$ 500 por tonelada, se estabilizando no patamar), a dinâmica de lucros é forte e o preço da ação está baixo.
As ações operam em leve alta de 0,13% a R$ 15,63.
Os argumentos a favor da companhia são consistentes, apontada pelo banco como uma das principais beneficiadas em caso de uma vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela presidência da República. Os analistas destacam que a Gerdau opera abaixo dos 70% de sua capacidade no Brasil.
Com isso, o BTG acredita que a Gerdau está tendo um desempenho ruim principalmente em termos técnicos: como este é um trade de consenso e os investidores provavelmente estão saindo da alta qualidade (beta baixo) do setor para a Usiminas (SA:USIM5) e CSN (SA:CSNA3). Na visão do banco, é a oportunidade para construir posições.
O BTG Pactual tem recomendação de compra para o ativo, com preço-alvo de 23,00 em 12 meses.
Nesta terça-feira, o Itaú Unibanco (SA:ITUB4) atualizou sua carteira Top 5 incluindo as ações da Gerdau no lugar da Petrobras (SA:PETR4), realizando assim lucro de 36% com as ações da estatal. Para a equipe do banco, a queda de 8,7% nas ações da siderúrgica em setembro e o forte desempenho operacional da companhia justificam a nova posição.