Rio de Janeiro, 24 jul (EFE).- O Itaú Unibanco, maior banco privado da América Latina, registrou um lucro líquido de R$ 3.304 milhões neste segundo trimestre, com queda de 8,2% em relação ao mesmo período do último ano, informou nesta terça-feira a instituição.
Em relação ao primeiro trimestre, o lucro do Itaú Unibanco obtido entre abril e junho de 2012 registrou uma retração de 3,56%, informou a instituição no balanço enviado aos investidores.
Desta forma, os lucros registrados neste primeiro semestre somaram R$ 6,7 milhões, com uma queda de 5,65% em relação aos seis primeiros meses de 2011.
O banco esclareceu que seu lucro líquido recorrente, ou seja, sem operações extraordinárias, foi de R$ 3,5 milhões no segundo trimestre, um valor 1,2% maior que o registrado no primeiro trimestre e 8,1% ao obtido no mesmo período do último ano.
O lucro líquido recorrente neste primeiro semestre somou R$ 7,1 milhões, com um crescimento de 2,5% frente ao primeiro semestre de 2011.
Entre as operações extraordinárias que justificam tal diferença, o banco citou a venda da participação de 18,87% que o Itaú detinha do Banco Português de Investimento, a adesão a um programa especial de pagamento de impostos federais e o aumento das provisões para cobrir dívidas.
A venda das ações do banco português gerou um resultado negativo de R$ 205 milhões.
Segundo o balanço do banco, as despesas com provisão para devedores duvidosos chegaram a R$ 4,8 milhões no segundo trimestre, uma alta de 30,89% em relação ao mesmo período de 2011.
A taxa de inadimplência subiu de 4,5%, índice registrado no segundo trimestre de 2011, até 5,2% no segundo trimestre de 2012.
A carteira de crédito do Itaú Unibanco alcançou em junho R$ 413,3 milhões, valor 14,8% maior que o obtido no mesmo mês do ano passado.
Os ativos totais do banco somavam em junho R$ 888,9 milhões, com uma expansão de 11,98% em 12 meses e uma redução de 0,89% frente ao mês de março.
O patrimônio líquido da instituição no final do último mês era de US$ 75,6 milhões, com um crescimento de 14,5% nos últimos 12 meses. EFE