Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com - As empresas do FTSE 100 devem registrar uma queda de 6% nos lucros do primeiro semestre de 2025 em comparação anual, com o setor de Energia sendo o maior peso negativo, segundo relatório recente do Deutsche Bank.
Excluindo o setor de Energia, os lucros devem permanecer estáveis. Em contraste, o setor de Financials deve contribuir positivamente.
Sequencialmente, os lucros devem aumentar 2% em relação ao segundo semestre de 2024. Os setores de Materiais básicos e Consumo discricionário devem liderar o crescimento setorial, com ganhos de 14% e 12%, respectivamente.
O setor de Energia deve contrair 37% em comparação anual, enquanto Materiais básicos deve cair 21%.
As vendas do FTSE 100 devem cair 2% em comparação anual, com o setor de Energia novamente pesando nos resultados.
As vendas excluindo Energia devem permanecer estáveis. Os setores Financials e Imobiliário devem ser os maiores contribuintes positivos.
Em base sequencial, as vendas devem cair ligeiramente em comparação com o segundo semestre de 2024, enquanto as margens de lucro agregadas devem expandir devido ao melhor desempenho dos lucros.
As revisões de lucros desde abril foram acentuadas, com previsões de lucros do FTSE 100 para o primeiro semestre e para o ano inteiro de 2025 reduzidas em 7%, principalmente devido a preocupações com tensões comerciais globais.
Embora as últimas semanas tenham apresentado menos ajustes negativos, as estimativas de consenso permanecem baixas.
A corretora observa que isso pode abrir espaço para leves surpresas positivas, já que o ambiente comercial se estabilizou desde abril.
Para o ano completo de 2025, o consenso espera que os lucros do FTSE 100 caiam quase 3%. Apesar de ter revisado sua própria previsão para baixo em março, o Deutsche Bank vê potencial para um aumento anual de 2%, citando melhora no crescimento do PIB no Reino Unido e na eurozona, redução da incerteza comercial e cortes adicionais nas taxas pelo Banco da Inglaterra e Banco Central Europeu.
No entanto, riscos políticos, novas perturbações comerciais e a força da moeda permanecem como riscos de baixa.
O Deutsche Bank também examinou os comentários corporativos do primeiro trimestre. A maioria das empresas do FTSE 100 manteve suas orientações inalteradas.
As empresas relataram impacto direto limitado das tarifas, com maior preocupação em torno de efeitos indiretos, como demanda global mais fraca.
Algumas empresas sinalizaram pressões de custos devido ao aumento das Contribuições do Seguro Nacional, embora tenham mantido as orientações de custos e citado esforços contínuos de eficiência.
Os impactos cambiais foram mistos, com um dólar mais fraco beneficiando algumas empresas que reportam em USD, enquanto uma libra mais forte representou desafios.
Em contraste com o FTSE 100, espera-se que o FTSE 250 reporte um aumento de 1% nos lucros do primeiro semestre em comparação anual.
Esse crescimento é atribuído principalmente aos setores Imobiliário e de Energia. O índice de média capitalização é mais focado no Reino Unido e enfrentou revisões de lucros para baixo menores, em 5% desde abril. Sequencialmente, os lucros do FTSE 250 devem cair 1% em comparação com o segundo semestre de 2024.
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