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Mantega diz que investimento em infraestrutura terá efeito "multiplicador"

Publicado 30.09.2013, 17:24

São Paulo, 30 set (EFE).- O aumento no investimento em infraestruturas pode ter um efeito "multiplicador" no Produto Interno Bruto (PIB), afirmou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Durante a abertura do "10º Fórum de Economia" realizado hoje em São Paulo, Mantega disse que o alvo do governo é que o investimento em infraestrutura chegue a 24% do PIB em 2022, e "cada real investido aumenta em R$ 3 o crescimento do PIB no longo prazo".

Para o ministro, o investimento em infraestrutura está sendo impulsionado graças ao programa de concessões realizado pelo governo federal, considerados por ele "atrativos e rentáveis".

"Os investidores externos têm apetite pelo Brasil", acrescentou em seguida em outro evento, organizado pela revista "Exame".

Do Fórum participaram também os presidenciáveis Marina Silva, que espera a aprovação da justiça para formar seu novo partido 'Rede', e Aécio Neves, do PSDB, assim como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

Mantega ainda revelou que o governo tentará viabilizar dois leilões de linhas férreas este ano, mas que essa decisão dependerá da formatação final do modelo de concessões.

Para ele, haverá um aumento da participação na licitação de novos projetos. "Os projetos em infraestruturas têm demanda e condições de financiamento asseguradas", comentou.

Mantega também falou sobre a revisão para baixo do crescimento do PIB em 2013, de 2,7% para 2,5%, realizada pelo Banco Central no relatório trimestral de inflação, mas esclareceu que é possível que o PIB cresça acima desse nível este ano.

"Como houve um bom resultado do segundo trimestre, pode ser até que a gente consiga um pouco mais. Estou tendo indicações de que a situação econômica está melhorando gradualmente", afirmou.

Sobre a compra de dólares pelo Banco Central para frear a desvalorização da moeda, o ministro assinalou que se trata de uma medida muito "acertada" e esclareceu que a entidade pode "flexibilizar" a medida quando considerar necessário.

"À medida que o Fed (o banco central americano) deixa clara sua política, a pressão do dólar sobre o real vai cair", disse. Só neste ano, o real se desvalorizou 10,36% em relação à moeda americana.

Durante o seminário organizado pela Fundação Getulio Vargas, o ministro da Fazenda também assegurou que é "difícil" que o país dobre sua renda per capita nos próximos quinze anos, como se debateu hoje durante o ato, mas acredita que o PIB per capita brasileiro pode aumentar 40% nos próximos dez anos.

Para isso, alertou, é necessário que o país cresça pelo menos 4% ao ano. EFE

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