(Reuters) - Preocupações em torno do comércio levaram as ações europeias a recuar nesta quinta-feira, conforme os Estados Unidos se preparavam para anunciar tarifas sobre as importações chinesas, com ações de tecnologia, bancos e recursos básicos apresentando as maiores perdas.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,56 por cento, a 1.444 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 1,55 por cento, a 369 pontos, para o nível mais baixo em mais de duas semanas.
O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou um memorando que pode impor tarifas de até 60 bilhões de dólares a importações chinesas.
Separadamente, a União Europeia garantiu isenção das tarifas dos EUA sobre as importações de aço e alumínio que entrarão em vigor na sexta-feira.
O humor também foi afetado por uma pesquisa mais fraca do que o esperado sobre a atividade empresarial. As empresas da zona do euro encerraram o primeiro trimestre de 2018 com o crescimento mais lento em mais de um ano, muito mais fraco do que o esperado.
As ações de bancos caíram 2,5 por cento, para a mínima de 11 meses. As ações de recursos básicos perderam 2,9 por cento depois que o cobre reverteu os ganhos iniciais para cair às mínimas de três meses com os planos dos EUA de taxas as importações chinesas.
As ações de tecnologia recuaram 2,1 por cento já que as tarifas sobre a China devem ser direcionadas ao setor de alta tecnologia.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,23 por cento, a 6.952 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,70 por cento, a 12.100 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,38 por cento, a 5.167 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,85 por cento, a 22.397 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,49 por cento, a 9.487 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,05 por cento, a 5.373 pontos.