Por Aluisio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - A mineradora norte-americana Aura Minerals pediu registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar uma oferta inicial de recibos de ações (BDRs) na B3.
De acordo com o prospecto preliminar, a operação envolve ofertas primária e secundária de papéis e será coordenada por Credit Suisse, Itaú BBA e XP Investimentos.
A companhia, listada na Bolsa de Valores de Toronto desde 2006, é focada na exploração de ouro e cobre e opera minas no Brasil, México e em Honduras.
A sede societária da empresa fica nas Ilhas Virgens Britânicas e seu escritório corporativo foi transferido de Toronto para Miami em 2017.
No documento, a Aura afirma que pretende usar os recursos da oferta primária para desenvolvimento, manutenção e expansão de seus ativos operacionais; exploração de projetos ainda não operacionais; e reforço da estrutura de capital.
Entre os acionistas vendedores está a Northwestern Enterprises, veículo de investimentos detido pelo empresário brasileiro Paulo Carlos de Brito, que detém 56,6% da Aura.
A companhia teve lucro operacional de 128,2 milhões de reais em 2019, montante 32% menor em relação ao ano anterior. Já a receita líquida cresceu 57% em reais, para 898,3 milhões.