ROMA (Reuters) - O ministro da Transição Ecológica da Itália disse neste sábado que a nacionalização está entre as opções para a refinaria italiana de Lukoil, com sede na ilha da Sicília.
Em maio, líderes da União Europeia acertaram um embargo gradual, com algumas exceções, do petróleo russo e a proibição das importações marítimas poderia impactar severamente a refinaria.
"Há várias opções sob estudo, uma é algo como a nacionalização... outra é a intervenção de um comprador externo, por exemplo", disse o ministro Roberto Cingolani em evento organizado pelo jornal Il Foglio, sem detalhar quem poderia ser esse comprador.
A refinaria ISAB responde por cerca de 20% da capacidade de refino italiana. A companhia emprega cerca de 1.000 trabalhadores e costumava adquirir de 30 a 40% de sua matéria-prima da Rússia, com o restante vindo dos mercados internacionais.
Mas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, a empresa teve de obter quase todo o seu petróleo bruto da Lukoil, porque os bancos internacionais não estão mais fornecendo crédito.
(Reportagem de Angelo Amante)