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Missouri tentar bloquear envio de monitores eleitorais do Departamento de Justiça dos EUA ao Estado

Publicado 04.11.2024, 17:06
Atualizado 04.11.2024, 17:10
© Reuters. Eleição presidencial de 2020 no Estado norte-americano do Missouri n03/11/2020nREUTERS/Lawrence Bryant

Por Sarah N. Lynch

WASHINGTON (Reuters) - O Estado norte-americano de Missouri, governado por um republicano, pediu a um juiz nesta segunda-feira que impeça o Departamento de Justiça dos Estados Unidos de enviar observadores a St. Louis no dia da eleição para monitorar a conformidade com as leis federais de direito ao voto, mesmo após o conselho eleitoral da cidade ter concordado em permitir a presença dos monitores.

A ação judicial, apresentada no tribunal distrital para o leste de Missouri pelo procurador-geral e secretário de Estado de Missouri, acusa o Departamento de Justiça de formular um plano de última hora que visa "substituir as autoridades eleitorais estaduais" ao enviar monitores de votação na terça-feira para locais em St. Louis.

O ex-presidente Donald Trump, um republicano que enfrenta a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, na eleição presidencial dos EUA na terça-feira, continua a alegar falsamente que sua derrota em 2020 foi resultado de fraude generalizada. Ele pediu aos seus apoiadores para comparecerem aos locais de votação para identificar possíveis fraudes.

O Missouri é um dos 27 Estados para os quais o Departamento de Justiça anunciou, na sexta-feira, que enviaria funcionários para monitorar locais de votação, como costuma fazer durante eleições nacionais.

Em Missouri, a única área que o departamento vai enviar monitores é St. Louis, que, em janeiro de 2021, chegou a um acordo com o Departamento de Justiça sobre preocupações com barreiras arquitetônicas e outros problemas que poderiam dificultar a votação de pessoas com deficiência.

Como parte do acordo, a Comissão Eleitoral de St. Louis concordou em permitir que o Departamento de Justiça fizesse o monitoramento, incluindo a supervisão dos locais de votação no dia da eleição.

O acordo foi fechado no final do governo Trump, quando Eric Dreiband era procurador-assistente da Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça.

O Departamento de Justiça não comentou o processo.

Embora alguns dos locais que o Departamento de Justiça vai monitorar no dia da eleição incluam condados importantes em sete Estados decisivos que devem ser cruciais para o resultado da eleição, o departamento também vai enviar pessoal para diversos outros locais, como condados no Texas, Massachusetts, Alasca, Dakota do Sul e Nova Jersey.

O Missouri não é um dos sete Estados cruciais.

O Departamento de Justiça é responsável por aplicar várias leis federais de direito ao voto, como a que exige que os Estados ofereçam acomodações para eleitores com deficiência e outra que obriga os Estados a permitirem que cidadãos norte-americanos e membros das Forças Armadas residentes no exterior possam votar por cédula de ausência em eleições federais.

© Reuters. Eleição presidencial de 2020 no Estado norte-americano do Missouri 
03/11/2020
REUTERS/Lawrence Bryant

Em 2022, tanto Flórida quanto Missouri resistiram aos esforços do Departamento de Justiça para enviar monitores eleitorais a locais como os condados de Miami-Dade e Broward, na Flórida.

Naquele ano, a Flórida, em uma carta ao Departamento de Justiça, afirmou que a lei estadual proibia funcionários do Departamento de estarem dentro dos locais de votação a menos que fizessem parte de uma lista de pessoal autorizado.

Em resposta a essas preocupações, o Departamento de Justiça posicionou seu pessoal do lado de fora dos locais de votação na Flórida e em Missouri para a eleição de 2022.

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