BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil sobem hoje?
Investing.com -- A Moody’s Ratings elevou o rating da dívida subordinada de longo prazo da Piraeus Financial Holdings S.A. (PFH) de Ba2 para Ba1, anunciou a agência de classificação na quinta-feira.
A elevação também se aplica aos ratings do programa MTN subordinado da PFH, que subiram de (P)Ba2 para (P)Ba1. Além disso, os ratings do programa MTN subordinado do Piraeus Bank S.A. foram elevados de (P)Ba2 para (P)Ba1.
Outros ratings e avaliações tanto da PFH quanto de sua subsidiária operacional permanecem inalterados, com perspectivas estáveis mantidas para os ratings de emissor de longo prazo da holding e para os ratings de dívida sênior não garantida e depósitos de longo prazo do Piraeus Bank.
A Moody’s atribuiu a elevação à redução das perdas esperadas para credores de dívida subordinada em caso de falência. A agência de classificação espera que o grupo mantenha dívida significativa elegível para bail-in e sustente um buffer acima de seu requisito mínimo interno para fundos próprios e passivos elegíveis (MREL).
O grupo já superou sua meta MREL de 27,5% (prevista para o final de junho de 2025), atingindo 30,4% em junho de 2025. Isso proporciona uma substancial proteção de absorção de perdas para credores seniores e subordinados.
A análise prospectiva de Perda Dada Falência Avançada da Moody’s indica redução na severidade de perda para credores Tier 2 em caso de falência do banco, refletindo a absorção de perdas proporcionada por instrumentos mais juniores. Isso posiciona o rating subordinado no mesmo nível da Avaliação de Crédito Básica Ajustada do Piraeus Bank de ba1, acima do nível anterior que era um grau inferior.
A agência de classificação observou que a PFH planeja concluir uma fusão reversa com o Piraeus Bank antes do final de 2025, criando uma entidade legal unificada que assumirá todos os passivos juniores em circulação. A Moody’s espera que esta fusão provavelmente não impacte os ratings.
A perspectiva estável equilibra as expectativas de melhoria contínua no perfil de crédito do grupo contra a modesta pressão sobre as métricas de capital decorrente da anunciada aquisição da Ethniki Seguro. Embora esta aquisição deva aumentar a receita não relacionada a juros e melhorar os ganhos a médio prazo, as métricas de capital diminuirão, e a resolução de empréstimos inadimplentes garantidos pelo governo e ativos imobiliários próprios continuará a afetar a avaliação de capital da Moody’s.
Potenciais elevações de rating poderiam ocorrer com melhorias nas métricas de capital tangível e qualidade de ativos, integração bem-sucedida da Ethniki Seguro e manutenção de rentabilidade sólida. Por outro lado, os ratings poderiam enfrentar pressão descendente devido a aumentos acentuados em exposições não performantes, falha em atingir projeções de capital, deterioração no ambiente operacional ou redução nos passivos de absorção de perdas.
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