A Newsmax, canal de notícias a cabo conservador dos Estados Unidos, anunciou hoje que iniciou o processo para uma oferta pública inicial (IPO) através de um registro confidencial nos Estados Unidos. A rede de mídia, que tem presença em plataformas de televisão, streaming, online e impressa, alcançando mais de 40 milhões de americanos, busca levantar até US$ 75 milhões por meio da oferta pública. O IPO previsto está programado para o final deste ano ou início de 2025.
A rede, fundada em 1998 por Christopher Ruddy e lançando seu canal de notícias a cabo em 2016, também oferece streaming gratuito em plataformas como YouTube e através de um aplicativo Newsmax. A empresa projetou que sua receita atingirá US$ 180,5 milhões em 2024, um aumento significativo em relação aos US$ 135,3 milhões do ano anterior. O setor de transmissão da Newsmax representa aproximadamente dois terços de sua receita, com o restante proveniente de operações digitais.
Além do IPO, a Newsmax, com sede em Boca Raton, Flórida, iniciou uma colocação privada para levantar capital antes da oferta pública. O objetivo desta colocação privada é garantir pelo menos US$ 150 milhões oferecendo ações preferenciais conversíveis, com potencial para aumentar para US$ 225 milhões. Esta oportunidade requer um investimento mínimo de US$ 5.000 e está disponível para investidores por um período limitado.
Registros confidenciais permitem que as empresas retenham detalhes sensíveis do público por um período mais longo. A Newsmax expressou sua intenção de listar na New York Stock Exchange sob o símbolo "NMAX" após a conclusão do processo de IPO. A Digital Offering foi nomeada como agente de colocação tanto para a colocação privada quanto para o IPO proposto.
A movimentação ocorre em um momento em que os cortes de taxa antecipados pelo Federal Reserve dos EUA podem estimular um aumento nas listagens no mercado de ações, com uma significativa fila de empresas esperando para abrir capital, que deve se estender até 2025.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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