Los Cabos (México), 18 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes europeus presentes na cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne as economias ricas e principais emergentes) na cidade mexicana de Los Cabos adiaram a reunião que aconteceria na noite desta segunda-feira para abordar a crise na zona do euro.
A reunião ocorreria após o jantar de trabalho que compartilharam os líderes do G20, mas ficou decidido que ela será celebrada posteriormente, segundo informaram fontes do Governo espanhol.
Essas mesmas fontes não precisaram se a reunião acontecerá nesta terça-feira, último dia da cúpula.
A Casa Branca também confirmou a suspensão da reunião e deu o mesmo motivo, o atraso na agenda, ao comentar que é possível que Obama tenha oportunidade de celebrar o encontro com os líderes europeus na terça-feira, à margem da cúpula.
A reunião teria as presenças de Obama e dos presidentes do Governo espanhol, Mariano Rajoy, e da França, François Hollande, da chanceler alemã, Angela Merkel, e dos primeiros-ministros da Itália, Mario Monti, e do Reino Unido, David Cameron.
Também estariam nela o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, segundo fontes do Governo espanhol.
Nesta segunda-feira, Obama e Merkel se reuniram a portas fechadas antes do começo da cúpula, um encontro do qual o presidente americano saiu "estimulado", em palavras do porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Os dois líderes "acordaram trabalhar estreitamente a fim de obter respaldo para o que é necessário fazer na Europa e no mundo para estabilizar a situação e apoiar o crescimento e o emprego", explicou Carney aos jornalistas.
Além disso, dialogaram sobre a "importância de tomar medidas para promover a estabilidade financeira e aumentar a integração europeia", acrescentou o porta-voz.
Nesta terça-feira, Obama também se reunirá com seu colega chinês, Hu Jintao, para tratar da situação da economia global, da Coreia do Norte e do Irã.
Nesse encontro, o presidente americano abordará a "coordenação de ações para sustentar um crescimento mundial equilibrado", segundo a Casa Branca. EFE