Rio de Janeiro, 2 out (EFE).- A operadora telefônica brasileira OI e a Portugal Telecom anunciaram nesta quarta-feira a assinatura de um memorando de entendimento para negociar sua fusão, o que pode criar uma companhia líder nos mercados de língua portuguesa.
O princípio de acordo tem como objetivo "estabelecer as bases e os princípios que regularão as negociações para uma potencial operação envolvendo a Portugal Telecom, a OI e alguns de seus acionistas controladores para a formação de uma nova companhia", segundo um comunicado enviado à Bolsa de Valores de São Paulo.
A operação para criar a chamada CorpCo, que os controladores das duas empresas esperam concluir no primeiro semestre de 2014, prevê um aumento de capital de R$ 7 bilhões em novos recursos, sem contar com o valor das ações que sejam intercambiadas.
A companhia resultante teria cerca de 100 milhões de clientes e receitas somadas no valor de R$ 37,4 bilhões.
"A operação permitirá que a CorpCo acelere a geração de sinergias operativas e financeiras no valor presente líquido de aproximadamente R$ 5,5 bilhões, e que se beneficie da escala e dá às duas posições de liderança nos mercados brasileiro e português", segundo o comunicado.
A Portugal Telecom, o antigo monopólio estatal de telecomunicações luso, já possui 23% de participação no capital da Oi, a maior operadora de telefonia fixa do Brasil e a quarta de telefonia celular.
Essa participação foi adquirida em janeiro de 2011 quando a companhia portuguesa vendeu à espanhola Telefônica sua parte na Vivo, a operadora de telefonia celular líder no Brasil, por 7,5 bilhões de euros.
A Oi, por sua parte, também tem 10% de participação em Portugal Telecom.
A integração entre ambas as companhias foi reforçada em junho quando o até então presidente-executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, assumiu a Presidência da Oi para iniciar o que então se descreveu como uma "integração operacional" entre ambas as companhias.
Segundo o comunicado, Bava assumirá como presidente da CorpCo, que terá sede no Brasil, e de suas subsidiárias, e o cargo de vice-presidente será ocupado por Henrique Granadeiro.
O memorando de entendimento assinado hoje compromete a Telemar Participações, LF Tel S . A. e AG Telecom Participações, que são os acionistas majoritários da Oi+ assim como a Portugal Telecom SGPS S . A., PASSA Participações S . A., EDSP75 Participações S . A., Bratel Brasil S . A. e alguns importantes acionistas da Portugal Telecom como Avistar, SGPS S . A. e Nivalis CorpCo B.V., segundo a nota enviada ao mercado brasileiro.
A intenção é "formar uma nova companhia" que reúna os acionistas da Oi, da Portugal Telecom e da nova empresa que será criada, e "combinar as atividades e negócios desenvolvidos pela Oi no Brasil e pela Portugal Telecom em Portugal e na África", de acordo com o comunicado.
A fusão, acrescenta a nota, permitirá consolidar a aliança industrial entre as duas companhias iniciada em 2010 e desenvolvida desde esse ano, o que permitirá acelerar o desenvolvimento da Oi no Brasil, impulsionar e potencializar a capacidade de inovação da Portugal Telecom e cristalizar o valor das sinergias.
Apesar da fusão, tanto a OI como a Portugal Telecom continuarão operando comercialmente com suas marcas próprias.
A fusão está pendente da aprovação por parte dos acionistas de ambas as empresas, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Bolsa de Valores portuguesa. EFE
O princípio de acordo tem como objetivo "estabelecer as bases e os princípios que regularão as negociações para uma potencial operação envolvendo a Portugal Telecom, a OI e alguns de seus acionistas controladores para a formação de uma nova companhia", segundo um comunicado enviado à Bolsa de Valores de São Paulo.
A operação para criar a chamada CorpCo, que os controladores das duas empresas esperam concluir no primeiro semestre de 2014, prevê um aumento de capital de R$ 7 bilhões em novos recursos, sem contar com o valor das ações que sejam intercambiadas.
A companhia resultante teria cerca de 100 milhões de clientes e receitas somadas no valor de R$ 37,4 bilhões.
"A operação permitirá que a CorpCo acelere a geração de sinergias operativas e financeiras no valor presente líquido de aproximadamente R$ 5,5 bilhões, e que se beneficie da escala e dá às duas posições de liderança nos mercados brasileiro e português", segundo o comunicado.
A Portugal Telecom, o antigo monopólio estatal de telecomunicações luso, já possui 23% de participação no capital da Oi, a maior operadora de telefonia fixa do Brasil e a quarta de telefonia celular.
Essa participação foi adquirida em janeiro de 2011 quando a companhia portuguesa vendeu à espanhola Telefônica sua parte na Vivo, a operadora de telefonia celular líder no Brasil, por 7,5 bilhões de euros.
A Oi, por sua parte, também tem 10% de participação em Portugal Telecom.
A integração entre ambas as companhias foi reforçada em junho quando o até então presidente-executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, assumiu a Presidência da Oi para iniciar o que então se descreveu como uma "integração operacional" entre ambas as companhias.
Segundo o comunicado, Bava assumirá como presidente da CorpCo, que terá sede no Brasil, e de suas subsidiárias, e o cargo de vice-presidente será ocupado por Henrique Granadeiro.
O memorando de entendimento assinado hoje compromete a Telemar Participações, LF Tel S . A. e AG Telecom Participações, que são os acionistas majoritários da Oi+ assim como a Portugal Telecom SGPS S . A., PASSA Participações S . A., EDSP75 Participações S . A., Bratel Brasil S . A. e alguns importantes acionistas da Portugal Telecom como Avistar, SGPS S . A. e Nivalis CorpCo B.V., segundo a nota enviada ao mercado brasileiro.
A intenção é "formar uma nova companhia" que reúna os acionistas da Oi, da Portugal Telecom e da nova empresa que será criada, e "combinar as atividades e negócios desenvolvidos pela Oi no Brasil e pela Portugal Telecom em Portugal e na África", de acordo com o comunicado.
A fusão, acrescenta a nota, permitirá consolidar a aliança industrial entre as duas companhias iniciada em 2010 e desenvolvida desde esse ano, o que permitirá acelerar o desenvolvimento da Oi no Brasil, impulsionar e potencializar a capacidade de inovação da Portugal Telecom e cristalizar o valor das sinergias.
Apesar da fusão, tanto a OI como a Portugal Telecom continuarão operando comercialmente com suas marcas próprias.
A fusão está pendente da aprovação por parte dos acionistas de ambas as empresas, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Bolsa de Valores portuguesa. EFE