Investing.com - Na parte final da manhã desta terça-feira, as ações da Oi eram negociadas com importante valorização na bolsa paulista, com as ON (SA:OIBR3) subindo 6,96% a R$ 1,23 e as PN (SA:OIBR4) 5,81% a R$ 1,64, por volta das 11h50. Mais uma vez o noticiário movimentado puxa os ganhos dos papéis, com a possível transição do comando, a negociação com bancos e também a proximidade da votação da Lei das Teles.
Na noite de ontem, a Oi (SA:OIBR4) comunicou que está conversando com instituições financeiras para buscar um financiamento adicional de até R$ 2,5 bilhões, uma vez que seu plano de recuperação judicial prevê diversas formas de financiamento adicional.
Nesse contexto, a empresa afirma que, além dos recursos obtidos com o aumento de capital, poderá buscar, se necessário, em até dois anos da data da homologação judicial do plano, novos recursos no mercado.
"Estas captações serão realizadas em condições atrativas para viabilizar a capitalização dos recursos necessários à consecução das atividades do grupo, podendo ser realizadas, entre outras formas, mediante a emissão de pública de ações ordinárias ou de novos instrumentos de dívida, incluindo dívidas com garantia", afirmou a Oi (SA:OIBR4) no comunicado.
Sucessão
O jornalista do O Globo, Lauro Jardim, divulgou mais cedo em seu blog que a Oi (SA:OIBR4) recebeu a autorização oficial do juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo processo da recuperação judicial, permitindo a posse de Rodrigo Abreu no cargo de diretor de operações.
Jardim destaca que Abreu deve assumir em até 30 dias, sucedendo Eurico Teles como presidente da Oi (SA:OIBR4) até o final do ano. O executivo comandou a TIM (SA:TIMP3) até 2016.
Lei das Teles
Em Brasília, a expectativa era que o PLC 79 entrasse na pauta das discussões da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado da próxima quarta-feira, 4 de setembro, acabou não acontecendo. O adiamento foi a pedido do presidente do colegiado, Vanderlan Cardoso (PP-GO). No entanto, nem ele, nem senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), que é relatora do texto, explicaram os motivos.
Apesar disso, o entendimento é que a lei está bem encaminhada, sem nenhuma ameaça aparente.