O contrato mais líquido do ouro fechou em queda nesta segunda-feira. Os mercados internacionais digerem dados mistos da economia chinesa, além do desenrolar político no Reino Unido, que tem a eleição de Rishi Sunak como a mais recente novidade.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em baixa de 0,13%, a US$ 1.654,10 por onça-troy.
A China esteve sob holofotes nesta sessão, com uma sequência de indicadores econômicos. O Produto Interno Bruto (PIB) teve avanço anual 3,9% no terceiro trimestre do ano, acima do previsto. Já as exportações desaceleraram em setembro, ainda assim além das expectativas de analistas, enquanto as importações decepcionaram. Já a produção industrial do país superou projeções no mês passado, enquanto as vendas no varejo ficaram aquém do esperado.
Em relatório, o ANZ ressalta que a economia chinesa ainda aparenta fraqueza. O Nordea, por sua vez, nota que tal avaliação se dá mesmo após a recondução de Xi Jinping à presidência. Ambos os bancos estimam avanço de 3% do PIB chinês este ano.
No radar das mesas de operação, também esteve a eleição do ex-ministro das Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak, que ocupará o cargo de premiê. A libra perdeu forças após o anúncio. Próximo ao horário de fechamento do ouro, o índice DXY, que compara o dólar a seis moedas competitivas, operava próximo à estabilidade.
Nesta semana, quanto aos bancos centrais, destaque para decisão do Banco Central Europeu (BCE) e Banco do Japão (BoJ), enquanto o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) segue em período de silêncio.