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Outros dois navios iranianos podem ficar parados no Brasil por falta de combustível

Publicado 19.07.2019, 20:11
Atualizado 19.07.2019, 20:15
© Reuters.  Outros dois navios iranianos podem ficar parados no Brasil por falta de combustível

© Reuters. Outros dois navios iranianos podem ficar parados no Brasil por falta de combustível

Por Marcelo Teixeira

SÃO PAULO (Reuters) - Mais dois navios iranianos que vieram para o Brasil trazendo ureia e deveriam retornar ao país de origem com milho podem ficar parados por falta de combustível, com a Petrobras recusando-se a vender o produto devido às sanções dos Estados Unidos ao Irã.

Dados de navegação mostram que os navios MV Delruba e Ganj, ambos de tipo Panamax, atualmente localizados próximos ao porto de Imbituba (SC), deveriam fazer a mesma rota de outras duas embarcações iranianas, Bavand e Termeh, que também tiveram problemas de reabastecimento, conforme publicado pela Reuters.

Todos os quatro navios são de propriedade do governo iraniano e estão inclusos nas sanções implementadas pelo governo norte-americano ao país. A Petrobras se recusa a vender combustível a eles, citando as sanções. Caso realizasse as vendas, a empresa poderia sofrer prejuízos por conta de suas operações nos EUA, disse a estatal.

Os quatro navios e um quinto, o Daryabar, que conseguiu deixar o Brasil carregado com milho, são parte de uma nova rota comercial aberta pelo governo iraniano, que tem buscado novos mercados para seus produtos petroquímicos para compensar as perdas nas vendas de petróleo.

"O governo iraniano está claramente assumindo um risco", disse uma fonte da indústria de navegação, que pediu para não ser nomeada devido à sensibilidade do assunto. "Eles enviaram todos esses navios para cá sem saber se eles conseguiriam reabastecer e retornar", acrescentou.

Apesar de comunicados da Petrobras afirmando que outras empresas podem vender combustível aos navios, a fonte disse que a petroleira estatal é basicamente a única que fornece esse serviço em todos os portos brasileiros.

O Daryabar também trouxe ureia ao Brasil. Não ficou claro como o navio garantiu combustível para o retorno. De acordo com dados de controle de navios da Refinitiv Eikon, no momento a embarcação encontra-se perto da África do Sul.

A Petrobras reafirmou sua posição nesta sexta-feira.

"O risco envolvido na contratação de navios sancionados deve ser de responsabilidade da empresa exportadora e não da Petrobras", disse a estatal.

A agência marítima que assiste os navios iranianos no Brasil, chamada Friendship, se recusou a fornecer informações a respeito da situação de combustível do MV Delruba e do Ganj. Ela afirmou que não está autorizada pela proprietária do navio, a estatal iraniana Sapid Shipping, a comentar sobre a situação.

(Reportagem adicional de Marta Nogueira, no Rio de Janeiro)

Últimos comentários

disso tudo a única coisa de bom é rir da cara dos "investidores" que apoiaram e (principalmente) dos que ainda apoiam o Bozo KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
O Irã é o maior importador de milho do Brasil e também está entre os principais compradores de soja e carne bovina brasileira. Esse imbróglio pode virar um problema muito sério para a nossa balança comercial. É necessário uma maior autonomia do nosso governo.
na minha visão eu vejo que o Brasil esta sendo manipulado pelos americanos eu acho que o Brasil esta arrumando um grande problema em fase esta covardia com os iranianos que são pacíficos com nos brasileiros. eu vejo que esta mais do que na hora do atual presidente toma uma postura de líder e ser sensível com os iranianos e libera logo o combustível pros caras irem embora.
Lamentável em todos os sentidos. Se o país errou e está ainda errando relativo o acordo nuclear, o Brasil estará sendo pior do que eles atingindo inocentes. A restrição segue para ameaças bélicas. Vistoriem os navios e façam a blitz que deve ser feita. Em pleno século XI a superpotência não tem vergonha de coagir um país a deixar o erro de outra forma que não a fome? Acredito que deva haver outros meios isso é desumano.
Retificação: século XXI
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