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Para se reerguer, Viver cria negócio para terminar as obras que deixou

Publicado 22.07.2021, 10:05
Atualizado 22.07.2021, 13:10
© Reuters.  Para se reerguer, Viver cria negócio para terminar as obras que deixou

© Reuters. Para se reerguer, Viver cria negócio para terminar as obras que deixou

Após atravessar uma crise financeira de mais de uma década e recém-saída de uma recuperação judicial, a construtora Viver (SA:VIVR3) achou uma alternativa para se manter de pé: para isso, criou a Solv, braço especializado em terminar edifícios residenciais que ela própria deixou inacabados pelo País. Hoje, a companhia realiza obras em quatro torres na região metropolitana de Recife, seis em Minas Gerais e mais oito em Goiânia. Todos os empreendimentos eram da InPar, antigo nome da Viver - havia casos de obras paradas há quase dez anos.

"Fizemos um laboratório na empresa e decidimos transformar em negócio (as construções inacabadas)", afirma Ricardo Piccinini, presidente da Viver e também da Solv. O executivo define o trabalho da Solv como uma espécie de "quimioterapia" nesses edifícios.

Esse tipo de tratamento não é uma tarefa fácil. Isso porque, apesar do dinheiro investido nas obras pela metade, o novo negócio tem de enfrentar a falta de caixa dos empreendimentos e processos judiciais movidos por fornecedores e compradores de imóveis. Apesar disso, a empresa tem conseguido chegar a acordos e voltar ao trabalho.

Com a experiência acumulada com o "espólio" da própria Viver, a Solv quer agora partir para obras inacabadas de terceiros. A companhia mapeou 2 mil obras de edifícios residenciais paradas pelo Brasil e está olhando mais a fundo 167 delas. Entre os edifícios na mira da Solv, estão obras populares inacabadas de construtoras como OAS e Atlântica.

As margens desses negócios, segundo o executivo, são maiores do que vistas no mercado (que são em média de 15%), e o tempo de construção é mais curto, cerca de 24 meses - afinal, parte da estrutura já está pronta. A ideia é que a Solv passe a representar 50% do negócio da Viver nos próximos anos.

Para assumir essas obras, consideradas investimento de alto risco por causa do passivo, a Solv foi atrás de parceiros. Alguns deles são os fundos Jive (de ativos de difícil recuperação), que tem mais de 40% de participação na empresa, e Brick.

A criação da Solv coincide com a saída da Viver da recuperação judicial - caminho que ela tomou em 2016, com dívidas de R$ 1 bilhão. Nesse processo, a empresa também reestruturou a companhia: Ricardo Piccinini assumiu o cargo de presidente após passar seis anos na PDG (SA:PDGR3), outra empresa do mercado de habitação popular que sofreu muito na década passada. Já Arthur Marin, diretor de operações, teve passagens pela própria PDG e pela Odebrecht. A empresa diz hoje que 98% das dívidas foram pagas.

A empresa encolheu muito desde seu auge. No primeiro trimestre, teve receita de R$ 23,9 milhões e lucro de R$ 113 mil. O número de colaboradores chegou a 120 - na época do pedido de recuperação eram menos de 90. Os acionistas estão dando um voto de confiança para a companhia, que viu as suas ações dispararem 220% desde o início do ano.

Apesar de estar concentrada, por ora, nesses ativos podres, a Viver também quer retomar a agenda de lançamentos. O banco de terrenos da companhia corresponde a R$ 153,7 milhões, sendo 40% no Estado de São Paulo. "A Viver retomará o ciclo de incorporadora normal ainda neste ano", diz Marin.

Limites

Para Alberto Ajzental, coordenador do curso de negócios imobiliários da Fundação Getúlio Vargas, o negócio faz sentido, mas pode esbarrar no futuro com a falta de obras paradas. "Uma quebra generalizada, como aconteceu no começo da década passada, nunca mais aconteceu. É possível que tenhamos problemas isolados nos próximos anos, mas se torna um mercado menor", diz Ajzental.

De acordo com projeções da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor deve ter uma alta de 5% nos lançamentos e 10% nas vendas em 2021, embora haja dificuldades no horizonte. "O crescimento poderia ser maior, mas estamos sofrendo com a falta de insumos", diz José Carlos Martins, presidente da CBIC.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Com uma boa diversificação esses risco ai são baixos, entrei a 2,50 e sair a 10. parte do lucro comprei novamente na baixa, stop preparado e aguardando novas altas srsr
se lascou 😂😂😂
Kkk a empresa nem saiu da recuperação ainda
Atitude para reerguer é sinal que não vai ficar prostada, sentada em um apartamento esperando a morte chegar… Trabalho é sinônimo de sucesso.
saindo da rj, dificilmente não subirá, pois os fundos estarão livres para aportar, além da espectativa do mercado
faliu Novamente?
entrei nela 1.14 realizei 8k de lucro recomprei novamente. e fazendo pequenos aportes .
100% do meu capital hoje nela. Tô nem aí, vamos pra cima
coloquei 400 e tô com medo, vc me encorajou
coloquei 400 e tô com medo, vc me encorajou.
Uma empresa que durante o boom do mercado imobiliário consegue falir, grande negócio comprar ações.
Recém saída da RJ??? De onde saiu a veracidade desta notícia?
Comprar ações da viver é um risco que pode trazer muitos beneficios no longo prazo
eu falo isso pensando no risco positivo amigo, porem, de fato, por ser um risco, pode dar ruim tbm. Mas o que importa é investir no que a gnt acredita pra longo prazo. Jaja voce recupera o pm
o preço da ação chegou a 10,00 e vc não desovou?? então é pq tbm acredita no risco retorno... o problema é que a maioria só quer participar quando o foguete já decolou, não aceita correr um risco com o preço quase no fundo do poço... Meu PM é 1,84 e vendi metade da posição a 6,26... Acreditei quando foi anunciado mais uma subscrição... Deve-se participar do risco retorno no momento certo
 O risco creio que está diminuto hoje,também estou comprado,se cair mais quero encher o carrinho,tive um bom lucro com essa ação e espero mais após o balanço !!
Espera so a empresa se reerguer, essa semana trara resultados, afinal o setor vai evoluir e nao regredir com construcao…
vivr3 pra se reerguer faz as ações subir com os robôs esperando em alta massa fingindo que é compradores depois faz o ativo derreter simulando que as ações está subindo depois derrete e deixa milhares de pobres com ativo nas alturas que viver o que isso é morrer melhor mudar o nome pra morrer de tédio
Viver, robôs?! rsrsrsrs Acompanhou a manada e não estopou. Relaxa que tem muito CPF e a empresa não é ruim. Demonstrou após saída da RJ.
Pela revolta, comprou ela na alta. kkkkk
Dilma??? 🤔🤔🤔
Vem pro papai!
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