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Paralisação em aeroportos termina; aeronautas e aeroviários ameaçam novas paradas

Publicado 03.02.2016, 14:49
Atualizado 03.02.2016, 15:00
© Reuters.  Paralisação em aeroportos termina; aeronautas e aeroviários ameaçam novas paradas

SÃO PAULO (Reuters) - Após o encerramento da paralisação em 12 aeroportos do país nesta quarta-feira, aeronautas em campanha salarial ameaçaram retomar o movimento de greve após o carnaval por tempo indeterminado, enquanto os aeroviários entraram em estado de "assembleia permanente", afirmando que não descartam a possibilidade de greve no feriado.

Os aeronautas decidiram em assembleia suspender o movimento de greve no Carnaval, mas ameaçaram retomar as paralisações a partir de 12 de fevereiro, sempre das 6h às 8h da manhã, por tempo indeterminado.

Uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai ocorrer entre quinta e sexta-feira, na qual as empresas aéreas devem apresentar nova proposta de reajuste salarial. Caso seja aceita em assembleia no dia 11, o movimento fica cancelado, afirmou o Sindicato Nacional dos Aeronautas em comunicado.

No caso dos aeroviários, foi definido "estado de assembleia permanente" para avaliar o posicionamento da categoria, enquanto aguarda resposta das empresas.

"A possibilidade da realização de uma greve durante o período do Carnaval não está descartada", disse o Sindicato Nacional dos Aeroviários.

As duas categorias realizaram paralisação das 6h às 8h da manhã desta quarta-feira, o que levou ao atraso de 396 voos domésticos e ao cancelamento de 186 até as 14h, de acordo com dados da Infraero.

No segmento internacional, cinco voos sofreram atraso e nenhum foi cancelado. Os dados não incluem os aeroportos de Guarulhos (SP), Belo Horizonte/Tancredo Neves (MG) e São Gonçalo do Amarante (RN).

Além de Guarulhos, a paralisação atingiu os aeroportos de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Galeão (RJ), Viracopos (SP), Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.

Os aeronautas e aeroviários rejeitaram proposta de reajuste de 11 por cento nos salários feita pelas empresas aéreas por prever parcelamento do aumento, que não seria retroativo até a data-base de 1º de dezembro de 2015.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) argumenta que, nos últimos dez anos, as companhias aéreas promoveram automaticamente o reajuste na data-base. Porém, desta vez, citou o prejuízo acumulado de 3,7 bilhões de reais do setor de janeiro a setembro, o que tornou 2015 um dos piores anos da história da aviação comercial brasileira.

Na avaliação do vice-presidente do sindicato dos aeronautas, Rodrigo Spader, embora as empresas estejam sofrendo com a crise, o discurso não se sustenta. "As empresas receberam aportes de recursos e há empresas com mais de 1 bilhão de reais em caixa", afirmou.

A TAM, do grupo Latam Airlines, disse que 122 voos da companhia tiveram atrasos superiores a 30 minutos da meia noite até 12h30, dos quais 115 domésticos e 7 internacionais. Além disso, 16 voos foram cancelados.

A Gol, por sua vez, afirmou que 59 voos da companhia sofreram atrasos maiores do que 30 minutos, sem nenhum cancelamento. A empresa já havia realizado 14 cancelamentos com antecedência e feito a reprogramação de outros voos.

(Por Priscila Jordão)

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