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Petrobras avança 3% com percepção de maior independência

Publicado 06.12.2016, 15:51
© Reuters.  Petrobras avança 3% com percepção de maior independência
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Investing.com - As ações da Petrobras (SA:PETR4) avançam mais de 3% nesta terça-feira com a percepção dos investidores de que a empresa está mais independente em relação ao governo federal. Ontem, a companhia anunciou a primeira alta nos preços dos combustíveis desde a adoção de nova fórmula de reajustes.

O papel preferencial avança 3,3% às 15h20 e é vendido a R$ 16,18, no maior valor intraday desde a quinta-feira passada com a disparada do petróleo após o anúncio de acordo da Opep. A ação ordinária sobe 3,4% e é negociada a R$ 18,63.

Ontem a empresa informou o aumento de 8,1% nos preços da gasolina e de 9,5% no diesel, resultado da forte valorização do petróleo no mercado internacional e da queda do real frente ao dólar. A commodity subiu quase US$ 10/b para a máxima de 16 meses de cerca de US$ 55/b com o acordo da Opep em reduzir em 1,2 milhão de barris/dia a produção do grupo a partir de janeiro.

As incertezas políticas e a expectativa de altas de juros nos EUA contribuíram para a valorização do dólar frente ao real, que passou a ser negociado no intervalo de R$ 3,40-R$ 3,45. As duas variáveis são importantes para a Petrobras, que é importadora líquida de gasolina e diesel, adquiridos por preço de mercado no exterior, em dólar.

Em relatório a clientes, a XP reforçou seu otimismo em relação à empresa com o reajuste, que demonstrou a “quebra de paradigma em relação à interferência governamental na companhia”. Adotando tom semelhante, a Elite divulgou que é um sinal de que a Petrobras não está mais "fazendo política econômica com seus recursos”.

Durante o governo Dilma Rousseff, a direção da companhia foi bastante criticada e as ações sofreram na bolsa com a decisão de manter por longos períodos o preço dos combustíveis no mercado interno abaixo do praticado no exterior. O prejuízo para a companhia superou os R$ 60 bilhões e só foi revertido com a forte queda do petróleo.

Diversas vezes sob o comando do então ministro da Fazenda, Guido Mantega, o conselho recusou reajustes e fórmula para revisões automáticas de preços seguindo parâmetros internacionais, em movimento visto pelo mercado como uma tentativa do governo de segurar a inflação.

Petróleo em queda

A commodity opera em baixa no mercado internacional nesta terça-feira em meio a movimento de realização com as máximas recentes pressionado pelo aumento de produção mundial. O petróleo cede 2% para US$ 50,80/b nos EUA e 1,7% no Brent, em Londres.

Ontem, a empresa sofre novo revés na justiça de Sergipe que determinou a suspensão da venda da BR Distribuidora a pedido do sindicado dos petroleiros da região. Há duas semanas, o órgão já havia paralisado a venda dos campos de Baúna e Tartaruga.

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