Investing.com - A Petrobras engata seu quinto dia consecutivo de alta nesta segunda-feira (15/5) impulsionada pelo avanço do petróleo nos terminais internacionais e embalada pelo bom resultado trimestral apresentado na semana passada.
A ação preferencial (SA:PETR4) sobe 2% e é negociada a R$ 15,75, depois de tocar nos R$ 15,87 pela manhã. Esse é o maior patamar de negociação do papel desde o final de fevereiro, quando o papel superou pela última vez os R$ 16.
Nos últimos sete pregões, o papel acumula alta de 16% com seis pregões de alta e apenas um de queda, na segunda-feira passada (8/5).
No mercado internacional, o petróleo sobe 2,6% nos terminais dos EUA, negociado a US$ 49,10, enquanto o Brent sobe 2,4%, vendido a US$ 52,05.
Em uma declaração conjunta após uma reunião em Pequim, Khalid al-Falih, ministro saudita de energia, e Alexander Novak, ministro russo de energia, afirmaram que chegaram a um acordo para prolongar o pacto existente por mais nove meses até março de 2018.
Os ministros prometeram "fazer o que for necessário" para reduzir os estoques globais para sua média de cinco anos e expressaram otimismo de que eles irão garantir apoio de produtores além dos que já estão no pacto atual.
Balanço forte
Na quinta-feira passada a Petrobras apresentou um forte resultado líquido de lucro líquido de R$ 4,45 bilhões, registrado em meio a reduções acentuadas de gastos e despesas e maiores exportações, que veio acima das previsões de analistas compiladas pela Reuters, que apontavam lucro de R$ 3,773 bilhões no período.
O Ebitda ajustado subiu para o recorde histórico de R$ 25,254 bilhões, contra R$ 21,193 bilhões no mesmo período do ano passado.
A receita cedeu 3% para R$ 68,365 bilhões com a menor demanda por combustível no mercado interno, reflexo da recessão da economia nacional. O volume de vendas de diesel, caiu 12%, para 702 mil barris/dia, enquanto a comercialização de gasolina recuou 4%, para 539 mil barris/dia.
A empresa informou na sexta-feira que foi notificada de decisão definitiva do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) favorável à companhia em um processo administrativo fiscal. O processo diz respeito à dedutibilidade dos gastos incorridos pela Petrobras com desenvolvimento da produção de petróleo e gás para fins de apuração do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) referente ao exercício de 2009, no valor de R$ 5,8 bilhões.