RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) anunciou nesta quinta-feira que exercerá direito de preferência em três áreas na segunda e na terceira rodada de licitações do pré-sal, que serão realizadas sob regime de partilha de produção em 27 de outubro.
A companhia participará dos leilões com a fatia mínima de 30 por cento em cada área, sendo que na segunda rodada exercerá a preferência para a área unitizável adjacente ao campo de Sapinhoá, enquanto na terceira a estatal exercerá preferência em Peroba e Alto de Cabo Frio Central.
A Petrobras afirmou que o valor correspondente ao bônus de assinatura a ser pago pela companhia, considerando que os resultados dos leilões confirmem apenas as participações mínimas indicadas em cada bloco, é de 810 milhões de reais.
A estatal ressaltou, no entanto, que "poderá ampliar o percentual de 30 por cento indicado para as áreas onde está exercendo seu direito de preferência, formando consórcios para participar das licitações".
A companhia também disse que, nas áreas em que não exerceu direito de preferência, poderá participar em condições de igualdade com os demais licitantes, seja para atuação como operador ou como não-operador.
Segundo a Petrobras, o investimento em áreas nesses leilões não impactará as metas de seu Plano de Negócios e Gestão 2017-2021.
"Novas prioridades foram estabelecidas no planejamento, de modo a prever os recursos financeiros para a aquisição dessas áreas exploratórias, sem impactos nas métricas durante o período do plano", afirmou.
A segunda rodada vai oferecer aos investidores as áreas unitizáveis adjacentes aos prospectos de Carcará (bloco BM-S-8), Gato do Mato (bloco BM-S-54), Campo de Sapinhoá, na bacia de Santos, e Campo de Tartaruga Verde (jazida compartilhada de Tartaruga Mestiça), na bacia de Campos. Os bônus de assinatura totalizam 3,4 bilhões de reais.
A terceira rodada ofertará as áreas de Pau Brasil, Peroba e Alto de Cabo Frio Oeste, na Bacia de Santos, e a área de Alto de Cabo Frio Central, nas Bacias de Santos e Campos. O valor dos bônus de assinatura soma 4,35 bilhões de reais.
(Por Luciano Costa, Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier)