Investing.com - A Petrobras (SA:PETR4) perdeu força no início da tarde desta quarta-feira, acompanhando o movimento do petróleo no mercado internacional, em meio a um noticiário corporativo misto.
A ação engata o segundo dia de ganhos e avança aos R$ 15,09, depois de tocar na máxima do dia aos R$ 15,41 nas primeiras horas do pregão. O papel segue preso no intervalo entre R$ 14 e R$ 16 desde 1º de novembro.
No mercado externo, o barril do petróleo reduziu os ganhos após os estoques de petróleo nos EUA ficarem acima do previsto. A agência de energia do país divulgou alta de 6,466 milhões de barris na semana passada contra previsão de aumento de 3,289 milhões de barris.
No noticiário corporativo, a expectativa é que ainda hoje o TCU libere a venda de alguns ativos bloqueados pelo órgão. Segundo a Folha de S.Paulo, especialistas do tribunal e técnicos da empresa teriam chegado a um acordo para aumentar a transparência do plano de desinvestimento tocado pela petroleira.
Na Justiça, contudo, a Petrobras segue sofrendo reveses em sua tentativa de liberar a venda de ativos. Ontem, a Justiça Federal de Sergipe suspendeu a venda da Companhia Petroquímica de Pernambuco (Suape) e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), anunciada por US$ 385 milhões para a Alpek. A companhia informou que estuda fechar o complexo se não conseguir fechar a operação.
Em outro processo, a Justiça do estado também bloqueou a venda dos campos de Tartaruga Verde e Baúna por US$ 1,5 bilhão e ontem também negou recurso para liberar a negociação da BR Distribuidora.
A empresa também assegurou a assinatura do acordo coletivo com treze importantes sindicatos, reduzindo a pressão de uma nova greve. Outros cinco sindicatos ainda devem formalizar o acordo.
Também no pano de fundo, a assembleia de acionistas aprovou a venda da Liquigás para a Ultrapar (SA:UGPA3). A operação poderá enfrentar resistências no Cade.