O presidente da Petrobras (SA:PETR4), Roberto Castello Branco, reforçou nesta sexta-feira, 5, que a estatal tem atuado de maneira independente do governo, seguindo a dinâmicos dos preços internacionais e espaçando os reajustes nos combustíveis nas refinarias. De acordo com ele, a experiência passada de segurar o preço dos combustíveis descolado do mercado internacional nos governos petistas gerou perdas para a Petrobras que chegaram a US$ 40 bilhões.
Segundo Castello Branco, de 2016 a 2017, já no governo Michel Temer, a Petrobras colocou preços muito acima do mercado internacional e, em 2018, adotou uma política de reajuste diário.
"No governo do presidente Bolsonaro, a Petrobras é independente e segue preços internacionais, espaçando os reajustes. A Petrobras não só aumenta preços, ela também reduz preços. Reduzimos os preços várias vezes no ano passado, mas a queda na refinaria foi maior que nos postos", afirmou Castello Branco. "Em 2019, o Brasil deixou de ser importador liquido de petróleo para ser exportador, e em 2020 tivemos recorde de produção e exportações", completou o presidente da Petrobras.
Resultados 'muito significativos'
Ele afirmou ainda que a independência da Petrobras tem garantido resultados "muito significativos" para o Brasil. Também citou a redução do endividamento da companhia desde 2019. "Em dois anos, reduzimos o endividamento em US$ 36 bilhões", disse.
Castello Branco também afirmou que, até 2025, a Petrobras instalará 13 novos sistemas de produção. Além disso, pontuou que a estatal registrou no ano passado um recorde de produção de petróleo. "A produção de petróleo e gás natural vai continuar a crescer", comentou.
O presidente da Petrobras, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e ministros do governo participam de reunião na manhã desta sexta, no Palácio do Planalto.