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EUA: empresas emitem recorde de debêntures antes de efeito Trump no juro

Publicado 04.01.2017, 10:26
© Reuters.   Emissão de títulos de dívida corporativa registra início recorde em 2017

Investing.com – As empresas de Wall Street inundaram o mercado com uma quantidade recorde de debêntures no primeiro dia de pregão de 2017, em uma tentativa de se antecipar aos aumentos esperados para as taxas de juros, baseando-se na especulação de que o futuro presidente, Donald Trump, trabalhará com políticas fiscais que estimularão o crescimento econômico e a inflação, gerando, por consequência, maiores taxas de juros.

De acordo com o relatório do Financial Times (FT) publicado nesta quarta-feira, 11 empresas e bancos venderam US$ 19,9 bilhões em debêntures nos EUA no dia anterior ao que seria o primeiro dia de negociações de 2017 após um final de semana de Ano Novo alongado.

Esse foi um início recorde para a emissão de títulos de dívida, relatou o FT, citando dados da Dealogic e de seus próprios cálculos.

O jornal de finanças afirmou que a emissão de debêntures tende a ser menor nos primeiros dias de pregão de um ano, já que os investidores ainda estão decidindo sobre o plano de investimento para o ano.

Este é o primeiro ano desde 2012 em que os banqueiros realizaram venda de títulos da dívida corporativa nos EUA no primeiro dia de pregão do ano, mostraram os dados da Dealogic.

Após a surpreendente vitória de Trump nas eleições presidenciais de novembro, as especulações do mercado de que sua administração aplicará maior investimento em infraestrutura e cortes tributários para estimular o crescimento econômico e acelerar a inflação pressionaram os rendimentos dos títulos de dívida, com os participantes do mercado passando a exigir maior retorno sobre o investimento.

As expectativas de elevação dos juros pelo Federal Reserve (Fed) este ano também aumentaram após as eleições, com o próprio banco central americano projetando três aumentos em 2017, um a mais que a projeção anterior.

A maioria dos diretores do Fed insistiu que a autoridade monetária adotará uma postura de "esperar para ver" para avaliar que políticas Trump efetivamente implementará e qual seria o impacto delas na economia.

No entanto, a presidente do Fed, Janet Yellen, afirmou, na conferência de imprensa pós-decisão do dia 14 de dezembro, que o ajuste do número de aumentos dos juros da projeção para 2017 foi "muito modesto tendo em vista o caminho da taxa dos fundos federais", embora ela tenha admitido que as expectativas para as possíveis políticas Trump implementará pode ter acrescentado uma ligeira dose de negatividade às perspectivas.

"Alguns dos participantes, mas não todos, realmente incorporaram algumas mudanças na política fiscal às suas projeções, e isso pode ser um fator modificador", explicou.

Os investidores buscarão detalhes adicionais sobre o impacto que a eleição de Trump teve nas perspectivas políticas do Fed quando as atas da última reunião forem divulgadas ainda hoje, às 17h, no horário de Brasília.

Divergindo da projeção do Fed de três elevações dos juros neste ano, os mercados continuam céticos, definindo uma probabilidade de cerca de 42% para essa projeção, de acordo com o Monitor das taxas de juros do Fed da Investing.com.

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