Investing.com - Após ter seu plano de recuperação judicial aceito em Portugal e na Holanda no começo dessa semana, a Oi (SA:OIBR4) informou que o tribunal de falências dos Estados Unidos para o distrito Sul de Nova York proferiu uma decisão que confere plenos efeitos e eficácia ao plano da operadora no país.
Apesar da notícia, as ações da companhia operam em queda de 3.92% a R$ 2,94.
A decisão também autoriza a realização das etapas necessárias para a consumação da recuperação judicial, em relação às séries de dívidas regidas pela lei de Nova York e que foram emitidas pela Oi.
Além da aprovação nos EUA, aqui no Brasil o conselho diretor da Anatel deu anuência prévia para o aumento de capital proposto pela Oi também nesta semana. O acórdão publicado no diário oficial da União de ontem determina que a Oi informe ao regulador o capital social subscrito e integralizado após a oferta, bem como a composição acionária e os possíveis acionistas controladores depois da conversão das dívidas externas (bonds) por ações da empresa.
No começo do mês, a companhia informou que seu plano de recuperação judicial foi aprovado pelos credores de suas subsidiárias holandesas, a Portugal Telecom International Finance e Oi Brasil Holdings Coöperatief.
De acordo com a companhia, a decisão garante a condição para a distribuição de parte do pagamento ao qual esses credores têm direito, conforme os termos do plano de recuperação judicial.
Ainda segundo a Oi, o reconhecimento é uma condição para a distribuição de parte do pagamento ao qual esses credores têm direito, de acordo com os termos do plano em dezembro do ano passado. O plano de recuperação judicial da Oi foi aprovado no Brasil em dezembro do ano passado pela assembleia de credores da operadora
Seguindo o Código de Falências Holandês, o Plano PTIF foi aprovado por 100% dos credores presentes na reunião, representando 99,99% do total de créditos habilitados a participar da reunião e 99,99% do total da dívida a PTIF.
No caso da Oi Coop, o plano foi aprovado por 92,82% dos credores presentes, representando 99,63% do total de créditos habilitados, e 89,16% da dívida da Oi Coop