👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Polishop pede recuperação judicial; empresa já fechou mais de 100 lojas

Publicado 17.05.2024, 16:37
© Reuters.  Polishop pede recuperação judicial; empresa já fechou mais de 100 lojas

A Polishop entrou com pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O processo, de tramitação prioritária, está a cargo do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, que ainda analisa o pedido. A Polishop foi procurada por intermédio de sua assessoria de imprensa, e respondeu dizendo que "A empresa só vai se pronunciar quando o pedido for homologado".

O escritório dos advogados Roberto Gomes Notari e Marco Antonio Pozzebon Tacco, que representam a Polishop no processo, foi procurado pela reportagem e respondeu que não comenta casos em andamento.

Em abril deste ano, o presidente e fundador da Polishop, João Appolinário, afirmou ao Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a companhia buscava uma reestruturação extrajudicial junto a seus credores. Em um pedido à Justiça feito à época, ele disse que o endividamento bancário da empresa havia diminuído de R$ 270 milhões em janeiro de 2022 para R$ 84 milhões em 2024.

Segundo a movimentação do processo no site do TJ-SP, na última segunda-feira, 13, foi feita uma petição para que o perito se manifestasse no processo. Esse especialista irá verificar todos os documentos do processo, tais como informações sobre dívidas, credores e outros, e fazer um relatório ao juiz, para que este possa dar a sua sentença.

A Polishop recorreu à Justiça inicialmente em abril deste ano pleiteando uma tutela antecipada -uma espécie de decisão temporária até que o mérito da ação seja julgado- para suspender as execuções de dívidas da empresa. À época, Appolinário informou que os fatores que levaram a empresa às dívidas envolvem os efeitos da pandemia, o aumento do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e a crise do crédito motivada pelo caso Americanas (BVMF:AMER3).

O juiz determinou a suspensão de execuções que estavam em trâmite contra a Polimport Comério e Exportação Ltda. (a razão social da Polishop), bem como ações de despejo. A decisão também impediu que plataformas de marketing e tecnologia (Google (NASDAQ:GOOGL), Meta, entre outros), suspendessem os serviços por créditos anteriores à data do pedido, e que o serviço deveria ser restabelecido em até 24 horas. Após essa decisão, várias empresas tiveram seus pedidos de habilitação de crédito (prova de que a empresa em recuperação judicial deve) juntados ao processo para "entrar na fila de pagamentos".

A Polishop já fechou mais de 100 lojas em shoppings e é alvo de mais de 50 ações de despejo.

Crise

O acúmulo de dívidas da Polishop ocorre há alguns anos. Mais recentemente, desde 2022, os shoppings onde a empresa mantinha lojas começaram a entrar com processos na Justiça por falta de pagamento do aluguel. À época o valor acumulado era de R$ 9 milhões.

Em uma tentativa de reestruturar o negócio, a empresa fechou mais de 100 unidades em shoppings. Paralelo a isso, também começou a ser alvo de despejo por calote nos aluguéis das lojas que permaneciam abertas.

Dados de julho de 2023 indicam que a rede reduziu de 280 unidades para 122, e o quadro de funcionários caiu pela metade: de 3.000 para 1.500. Do ano passado para cá, outras 42 lojas já foram fechadas.

Segundo o site do TJ-SP, os credores da Polishop são os seguintes:

- TV Ômega Ltda.

- BTN Informação do Trânsito e Serviços Aéreos Especializados Ltda

- OC Group Tecnologia da Informação Ltda

- Smarters Servicos de Internet Ltda

- Google

- Banco Safra

- Ingram Micro Brasil Ltda

- Itaú (BVMF:ITUB4)

- Banco Votorantim

- Gentrop Cloud Brasil Ltda Epp

- Mocrosoft Informática Ltda.

- XP (BVMF:XPBR31) Industrial Fundo de Investimento Imobiliário

- AD Shopping - Agência de Desenvolvimento de Shoppping Centers Ltda.

No início de abril, Appolinário disse que a empresa já havia feito os ajustes necessários, com fechamento de lojas e cortes de custos.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.