Madri, 5 fev (EFE).- O presidente da Agência Efe, José Antonio Vera, declarou nesta terça-feira que o jornalismo está "mais vivo do que nunca, ou, vivo como sempre", durante um ciclo de debates sobre jornalismo em Madri.
Também participaram do evento a presidente da Federação de Associações da Imprensa da Espanha (FAPE), Elsa González; a presidente da Fundação Germán Sánchez Ruipérez, Isabel de Andrés y Bravo; e Jaime Brull, responsável pelo IPECC-Cultura, Comunicação e Audiovisuais.
"Sinceramente, acho que o jornalismo não irá desaparecer. Terá que se ajustar ao novo ambiente midiático, como ocorreu outrora com a chegada do rádio e da televisão", disse o presidente da Efe, que junto com a FAPE e o IPECC organiza o ciclo de debates sobre jornalismo.
Na opinião de Vera, o bom jornalismo é necessário para exercer o papel fundamental do chamado contrapoder: "a capacidade de resistir ao poder dos Governos, dos poderes econômicos ou dos grupos de pressão que tentam em várias ocasiões condicionar a imprensa".
A presidente da FAPE, por sua vez, afirmou que a profissão jornalística é "imprescindível" mais do que nunca, para revelar corrupção e injustiças, para abordar o político com perguntas que "permitam exercer a função que encomenda a Constituição e cujo direito repousa sobre o cidadão: transferir à sociedade uma informação livre e verídica".
Para Isabel de Andrés y Bravo, "sem informação verídica a liberdade enlanguesce", enquanto Brull disse que "sem jornalistas críticos não há democracia". EFE