Nicósia, 4 dez (EFE).- O presidente do Chipre, Dimitris Christofias, cifrou nesta terça-feira em "até 10 bilhões de euros" as necessidades financeiras que a ilha mediterrânea requer da União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para recapitalizar seu setor bancário.
Christofias disse em discurso televisado que tentou evitar o resgate "buscando outras fontes de financiamento", dado o efeito negativo das medidas da "troika" (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e FMI) nos países nos quais são aplicadas.
"Mas não foi possível obter o financiamento necessário", acrescentou.
O Chipre obteve em 2011 um empréstimo de 2,5 bilhões de euros da e solicitou este ano a Moscou outro de 5 bilhões de euro sem obter uma resposta positiva.
O Executivo do comunista Christofias solicitou em junho passado ajuda a seus sócios europeus perante a fraqueza de seu setor bancário, muito exposto à crise da Grécia, e perante a impossibilidade do país de financiar-se nos mercados.
Christofias culpou os banqueiros de seus país por ter exposto suas entidades à crise econômica grega. EFE