📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Presidente dos EUA promulga polêmica lei de comércio com a Rússia

Publicado 14.12.2012, 19:11

Washington, 14 dez (EFE).- Mais de duas décadas depois do fim da Guerra Fria, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou nesta sexta-feira uma lei encaminhada à normalização das relações comerciais com a Rússia, mas que gerou controvérsias em Moscou porque também impõe sanções a russos que violem os direitos humanos.

O Senado aprovou a versão final da legislação em 6 de dezembro, com votos de legisladores democratas e republicanos, que permite "as relações comerciais normais e permanentes" com a Rússia, condição que se requer de todos os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em agosto passado a Rússia ingressou na OMC, o que significa um compromisso russo com a redução das tarifas e outras barreiras comerciais, a proteção dos direitos de propriedade intelectual e a abertura do setor de serviços à concorrência estrangeira.

A legislação também contém uma estipulação que ordena ao Governo dos EUA publicas os nomes dos russos supostamente envolvidos na morte em 2009, na prisão, de Serguei Magnitsky, um advogado que lutava contra a corrupção.

Também requer que os EUA neguem vistos e congele os ativos de qualquer indivíduo nessa lista ou de outras pessoas envolvidas no futuro em abusos contra os direitos humanos.

Este à parte da lei, conhecido como "Ata Magnistsky", gerou críticas na Rússia, onde como resposta a Duma (câmara baixa do Parlamento) aprovou em primeira leitura um projeto de lei que proíbe a entrada em seu território de americanos envolvidos em violações dos direitos humanos.

Durante anos, importantes setores da indústria americana apoiaram a legislação que cancelou as restrições impostas desde a década de 1970 vinculadas às violações de direitos humanos na então União Soviética.

A Coalizão pelo Comércio entre EUA e Rússia, que congrega empresas americanas, calcula que os EUA representam atualmente pouco mais de 4% dos US$ 400 bilhões das importações da Rússia. A Europa representa 40% e a China 16%.

A coalizão, da qual faz parte a Câmara de Comércio dos EUA inclui empresas como Caterpillar, Chevron, General Electric, International Paper, PepsiCo, Procter & Gamble, Ernst & Young, Exxonmobil, Ford Motor, JP Morgan Chase e Microsoft

O primeiro teste desta lei ocorrerá em breve: o representante comercial dos EUA, Ron Kirk, e o secretário de Agricultura, Tom Vilsack, exigiram em 8 de dezembro da Rússia que suspenda uma nova medida que requer a análise das exportações americanas de carne bovina e suína para assegurar que estão livres de ractopamina, um aditivo dos alimentos.

Segundo as autoridades americanas esse requisito russo "é incoerente com suas obrigações como membro da OMC". EFE

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.