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Produção de minério de ferro da Vale cresce 2,9% no 3º tri e atinge recorde

Publicado 19.10.2015, 12:33
© Reuters. Sede da Vale, no centro do Rio de Janeiro
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção de minério de ferro da brasileira Vale teve a melhor performance de sua história no terceiro trimestre, apesar de a companhia paralisar a extração em minas menos eficientes, em meio aos baixos preços da commodity devido ao excedente global.

A maior produtora global de minério produziu entre julho e setembro um recorde trimestral de 88,225 milhões de toneladas, alta de 2,9 por cento ante o mesmo período de 2014, informou a mineradora nesta segunda-feira em seu relatório de produção.

Os volumes excluem a produção atribuível à Samarco, joint venture da Vale com a BHP Billiton, além do minério adquirido de terceiros. Na próxima quinta-feira, a companhia publicará o seu balanço financeiro do terceiro trimestre.

A Vale, maior produtora global de minério de ferro, tem seguido a mesma estratégia das suas grandes rivais australianas Rio Tinto (L:RIO) e BHP Billiton, ao manter forte produção para defender participação de mercado, em meio aos baixos preços internacionais do minério de ferro.

Em relatório para clientes, o BTG Pactual (SA:BBTG11) afirmou que o crescimento da produção de minério de "apenas" 3 por cento na comparação anual ainda não é suficiente para compensar um ambiente de preços "substancialmente" mais fracos.

O banco disse que o montante de minério produzido no trimestre foi "decente" e que permanece cauteloso diante do cenário internacional.

"A vida após a China pode ser mais dolorosa e tememos que o pior ainda esteja por vir", afirmaram os analistas Leonardo Correa e Caio Ribeiro, em relatório.

O minério de ferro para entrega imediata no porto chinês de Tianjin opera por volta de 52 dólares a tonelada atualmente, ante máximas próximas de 200 dólares há quatro anos.

A Vale explicou que operações menos eficientes foram desligadas no terceiro trimestre, como parte de sua estratégia de redução de custos, totalizando o encerramento de uma capacidade anualizada de 13 milhões de toneladas.

Dentre as plantas de beneficiamento que foram paralisadas estão Feijão, Jangada, Pico, Fábrica e Brucutu, em Minas Gerais.

"No entanto, os ganhos de produtividade em outras operações parcialmente compensaram a paralisação da produção nas plantas de beneficiamento. Também houve redução na compra de minério de terceiros no terceiro trimestre", afirmou a Vale no boletim.

A produção de Carajás, principal mina da Vale, no Pará, atingiu 33,9 milhões de toneladas no terceiro trimestre, a maior para um terceiro trimestre, principalmente devido ao crescimento da produção das minas de N4WS e N5S e à melhor utilização da capacidade da Planta 2.

No acumulado do ano até setembro, a Vale produziu recorde de 248 milhões de toneladas, alta de 5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.

A meta da Vale é produzir 340 milhões de toneladas neste ano, segundo declarações anteriores da companhia. Entretanto, no relatório de produção a empresa não fez menção a esse volume.

As ações PN da mineradora apresentavam queda de 1,78 por cento na Bovespa, para 14,92 reais, às 12h30.

NÍQUEL

© Reuters. Sede da Vale, no centro do Rio de Janeiro

A Vale, que também está entre as maiores produtoras de níquel do mundo, atingiu extração de 71,6 mil toneladas da commodity no terceiro trimestre, queda de 0,7 por cento ante um ano antes, segundo relatório de produção da companhia.

A corretora Cowen & Company afirmou em relatório que o número veio abaixo da sua expectativa que era de 75 mil toneladas no trimestre.

A mineradora ressaltou que houve um aumento de 6,7 por cento na comparação com o trimestre anterior, como resultado da maior produção em Sudbury, Indonésia e Nova Caledônia após paradas de manutenção no segundo trimestre.

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