LIMA (Reuters) - A promotoria peruana pediu nesta quinta-feira que o presidente da Repsol (MC:REP) Peru e outros três executivos da refinaria local da empresa espanhola sejam proibidos de deixar o país por 18 meses, como parte de uma investigação por suposto crime de contaminação ambiental após um derramamento de óleo na costa central.
O pedido contra o espanhol Jaime Fernández-Cuesta Luca de Tena, que também ocupa o cargo de gerente-geral da Refinaria La Pampilla, será avaliado ainda nesta quinta-feira por um juiz, informou o Judiciário no Twitter.
Os representantes da Repsol no Peru não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
O Peru disse nesta semana que está avaliando o contrato de licença da empresa espanhola para aplicar uma sanção por derramamento de óleo de um petroleiro em 15 de janeiro. A Repsol afirma que o vazamento ocorreu devido a fortes ondas horas após a erupção de um vulcão no Oceano Pacífico.
O governo não descarta a suspensão das operações da empresa no Peru, após o evento que qualificou como um "desastre ecológico".
(Por Marco Aquino)