Money Times - Os investidores estão animados com os rumores em torno das possíveis privatizações de empresas estaduais, principalmente no setor de serviços públicos, como o resultado das renegociações das dívidas com o governo federal. Esse é o caso de Minas Gerais e das estatais Copasa (SA:CSMG3) e Cemig (SA:CMIG4).
Segundo a revista Época, o Ministério da Fazenda deverá exigir a privatização Cemig para andar com o projeto de alívio financeiro.
Em uma análise enviada a clientes, a Itaú (SA:ITUB4) Corretora avalia que o potencial de criação de valor gerado a partir da gestão privada seria elevado. Vale (SA:VALE5) lembrar que as duas companhas têm direitos de tag-along (80% para Cemig e 100% para Copasa).
Esse mecanismo é ativado quando o controle da empresa é transferido e garante a mesma oferta da negociação entre os principais acionistas para os minoritários.
Potencial
Segundo o Itaú, a redução de custos para ambas seria de aproximadamente 20%.
“Nesse cenário, o valor adicionado seria de R$ 4,0/CMIG4 e R$ 22/CSMG3. A otimização de seus portfolios seria uma fonte adicional de criação de valor para a Cemig, que poderia adicionar R$ 2 bilhões através de venda de alguns ativos não estratégicos”, ressalta a análise.
O banco ressalta que a análise serve apenas como um cenário potencial. A recomendação de marketperform, equivalente à manutenção, para Cemig e o preço-alvo de R$ 10 foram reiteradas. Para a Copasa, a indicação é outperform (compra) e o preço-alvo é de R$ 50. A Copasa está na carteira small caps do Itaú.