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Quatro empresas estatais chinesas sairão da bolsa de Nova York

Publicado 12.08.2022, 10:26
Atualizado 12.08.2022, 11:15
© Reuters. Bolsa de Nova York NYSE
03/08/2022
REUTERS/Andrew Kelly

XANGAI/HONG KONG (Reuters) - Quatro empresas estatais chinesas, incluindo a China Life Insurance e a gigante petrolífera Sinopec, anunciaram planos nesta sexta-feira de saírem da bolsa de valores de Nova York, em meio a tensões crescentes entre a Washington e Pequim.

As empresas, que também incluem a Aluminum Corporation of China (Chalco) e a PetroChina, disseram em comunicados separados que vão pedir a deslistagem de suas ações a partir do final deste mês.

As companhias se manterão listadas nas bolsas de Hong Kong e da China continental.

As empresas foram adicionadas à lista da Lei de Responsabilidade de Empresas Estrangeiras (HFCAA) em maio. As companhias foram consideradas em descumprimento de padrões de auditoria dos reguladores dos Estados Unidos.

"Essas companhias cumpriram rigorosamente as regras e os requisitos regulatórios do mercado de capitais dos Estados Unidos desde sua listagem e fizeram a opção de deslistagem por suas próprias considerações comerciais", disse a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) em comunicado.

Algumas das maiores empresas da China, como Alibaba Group (NYSE:BABA), JD Com e Baidu (NASDAQ:BIDU) estão entre as quase 270 empresas chinesas na lista e ameaçam se deslistar.

"A China está enviando uma mensagem de que sua paciência nestas discussões sobre auditoria está se esgotando", disse Kai Zhan, do escritório de direito Yuanda, especializado em áreas que incluem mercados de capitais dos EUA e compliance.

Washington têm exigido há tempos acesso completo aos registros contábeis de empresas chinesas listadas nos EUA, mas Pequim proíbe a inspeção estrangeira de documentos de auditoria por empresas de contabilidade locais, citando preocupações de segurança nacional.

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As quatro empresas disseram nesta sexta-feira que seu volume de ações negociadas nos Estados Unidos era pequeno em comparação com os de seus outros principais locais de listagem.

Um comunicado da PetroChina disse que a empresa nunca levantou capital adicional após a listagem norte-americana e indicou que suas bases em Hong Kong e Xangai eram "alternativas para a empresa porque podem satisfazer os requisitos de captação de recursos da empresa necessários para suas operações comerciais normais e para melhor proteção de os interesses dos investidores”.

China Life e Chalco disseram que entrarão com pedido de deslistagem em 22 de agosto, com o processo entrando em vigor 10 dias depois. Sinopec e PetroChina disseram que seus pedidos serão feitos em 29 de agosto.

(Por Samuel Shen e Scott Murdoch)

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