Nova York, 25 set (EFE).- O presidente espanhol, Mariano Rajoy, anunciou nesta quarta-feira que o déficit do estado em 2012 foi menor que os 7% fixados anteriormente, e finalmente ficou em 6,8%.
Rajoy disse em entrevista concedida para o canal "Bloomberg", que o dado do déficit se será oficialmente publicado na próxima sexta-feira, quando o Conselho de Ministros aprovará o projeto de lei de orçamentos para 2014.
O chefe do Executivo usou essa melhoria (a última previsão era exatamente do 6,98% do PIB) como um dos argumentos para garantir que não vai haver cortes orçamentários nas contas do Estado para o próximo ano porque as previsões vão ser cumpridas.
Também descartou cortes deste tipo pela evolução de outros parâmetros como o prêmio de risco, cuja redução (que lembrou que significará uma economia de 5 bilhões de euros aos espanhóis) acredita ser consequência de que "na Europa se fizeram bem as coisas e na Espanha fizemos os deveres".
Essa economia permitirá compensar o que qualificou como a parte mais complicada para reduzir o déficit: a seguridade social.
"Portanto, não será necessário adotar mais nenhuma medida extraordinária ao longo de 2013", tranqüilizou na entrevista, que será divulgada integralmente amanhã.
Para o presidente do governo, a Espanha "já abandona a recessão e inicia um caminho de esperança rumo ao futuro", tempo no qual ainda será necessário trabalhar muito, mas que já é possível ver que " há luz no fim do túnel".
Rajoy considerou muito importante o papel do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, para evitar que o prêmio de risco subisse, mas ressaltou que também foi de vital importância o esforço feito pela sociedade espanhola para reduzir o déficit.
Após defender as reformas estruturais do Executivo, o presidente considerou que houve um acúmulo de ações que permitiram à Espanha ganhar confiança.
Nesse contexto lembrou que o bônus espanhol chegou há dez anos a se situar nos 8% de interesse e hoje está em 4,2, número que disse ainda parece muito elevado e, por isso, confiou que caia ainda mais nos próximos meses. EFE
Rajoy disse em entrevista concedida para o canal "Bloomberg", que o dado do déficit se será oficialmente publicado na próxima sexta-feira, quando o Conselho de Ministros aprovará o projeto de lei de orçamentos para 2014.
O chefe do Executivo usou essa melhoria (a última previsão era exatamente do 6,98% do PIB) como um dos argumentos para garantir que não vai haver cortes orçamentários nas contas do Estado para o próximo ano porque as previsões vão ser cumpridas.
Também descartou cortes deste tipo pela evolução de outros parâmetros como o prêmio de risco, cuja redução (que lembrou que significará uma economia de 5 bilhões de euros aos espanhóis) acredita ser consequência de que "na Europa se fizeram bem as coisas e na Espanha fizemos os deveres".
Essa economia permitirá compensar o que qualificou como a parte mais complicada para reduzir o déficit: a seguridade social.
"Portanto, não será necessário adotar mais nenhuma medida extraordinária ao longo de 2013", tranqüilizou na entrevista, que será divulgada integralmente amanhã.
Para o presidente do governo, a Espanha "já abandona a recessão e inicia um caminho de esperança rumo ao futuro", tempo no qual ainda será necessário trabalhar muito, mas que já é possível ver que " há luz no fim do túnel".
Rajoy considerou muito importante o papel do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, para evitar que o prêmio de risco subisse, mas ressaltou que também foi de vital importância o esforço feito pela sociedade espanhola para reduzir o déficit.
Após defender as reformas estruturais do Executivo, o presidente considerou que houve um acúmulo de ações que permitiram à Espanha ganhar confiança.
Nesse contexto lembrou que o bônus espanhol chegou há dez anos a se situar nos 8% de interesse e hoje está em 4,2, número que disse ainda parece muito elevado e, por isso, confiou que caia ainda mais nos próximos meses. EFE