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Rajoy defende "a maior rapidez possível" para ajuda aos bancos

Publicado 19.06.2012, 23:30

Los Cabos (México), 19 jun (EFE).- O chefe do Executivo espanhol, Mariano Rajoy, defendeu nesta terça-feira que o mecanismo de ajuda aos bancos espanhóis seja fechado "com a maior rapidez possível", depois que líderes europeus como Angela Merkel e François Hollande pediram urgência na formalização da solicitação do crédito.

O assunto do resgate bancário espanhol teve um certo protagonismo na cúpula que o Grupo dos Vinte (G20, que reúne as economias ricas e as principais emergentes) realizou nos dois últimos dias em Los Cabos (México), onde os líderes se mostraram na expectativa pelo mecanismo que será escolhido para capitalizar as instituições espanholas.

Há dez dias, o Eurogrupo concordou em pôr à disposição da Espanha uma linha de crédito de até 100 bilhões de euros para seus bancos, montante que procederá do Fundo Europeu de Estabilidade (FEEF) ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE).

Neste sentido, Rajoy - em entrevista coletiva antes de partir rumo ao Brasil - assinalou que o Executivo ainda estuda se recorrerá a um dos dois fundos de resgate europeus existentes "ou a um instrumento diferente".

Rajoy assegurou que ninguém na reunião pediu à Espanha que acelere seu pedido de ajuda e insistiu que seu país é "o primeiro interessado" em que a situação seja resolvida com a mais rapidez possível.

Nesta terça-feira, em diferentes entrevistas, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, falaram sobre o tema.

Hollande assegurou que a Europa fará o possível para "apoiar a Espanha" na capitalização do sistema bancário, mas pressionou o executivo de Mariano Rajoy a pedir a ajuda ainda nesta semana.

Merkel, por sua vez, informou que o tema da ajuda aos bancos espanhóis foi tratado na cúpula do G20, onde os líderes pediram à Espanha clareza sobre os detalhes de como e quando acontecerá o pedido de fundos.

Também em entrevista coletiva, o premiê espanhol, Mariano Rajoy, se mostrou surpreso por essas informações, pois, segundo disse, ninguém "me pediu que fizéssemos agora o pedido de crédito".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também abordou o assunto no fechamento da cúpula do G20, dizendo que a Espanha dará nos próximos dias detalhes da ajuda a seu sistema bancário e isso ajudará a acalmar os mercados.

Rajoy explicou que, enquanto se espera o relatório das agências independentes sobre as necessidades de capital dos bancos, o Governo está negociando o memorando com as condições do empréstimo e "estudando qual será o instrumento que vamos utilizar".

Questionado sobre quais outros instrumentos poderiam ser usados, Rajoy evitou entrar em "questões técnicas" e sublinhou a importância de haver "vontade política" para fechar a linha de crédito "da melhor maneira possível".

Fontes do Executivo espanhol haviam informado horas antes que a intenção era formalizar o pedido de ajuda nesta mesma semana, mas Rajoy não quis precisar o momento.

O anúncio do Eurogrupo de que seria concedida a ajuda não conseguiu acalmar os mercados, mas Rajoy não quis fazer interpretações, porque "é muito difícil determinar como funcionam".

"Mais do que nos preocuparmos com o que está acontecendo no dia a dia, temos que fazer um esforço para fazer as coisas bem, e nisso está empenhado este Governo", explicou. EFE

pgp-nl/pa

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