Investing.com - As empresas do setor de papel e celulose são destaques do Ibovespa no início da tarde desta quinta-feira (18) na B3 (SA:BVMF3). A Fibria (SA:FIBR3) lidera os ganhos do principal índice da bolsa paulista, avançando 5,65% a R$ 53,15, enquanto a Suzano (SA:SUZB5) tem valorização de 3,45% a R$ 20,33 e a Klabin (SA:KLBN11) ganha 2,07% a R$ 17,25.
Dois fatores impulsionam o setor a jornada. O primeiro deles foi o anuncio da Fibria de aumento da celulose para A América do Norte, Europa e Ásia a partir de 1º de fevereiro. A companhia informou que o novo preço da tonelada de celulose na Europa passará para 1.030 dólares por tonelada, enquanto na América do Norte o novo valor será de 1.210 dólares. Em ambos os casos, os reajustes são de 30 dólares. Para a Ásia, o aumento será de 20 dólares, para 830 dólares por tonelada. O último aumento anunciado pela companhia ocorreu em novembro.
Outro fator que favorece no setor de papel e celulose foi o relatório de analistas do Bradesco (SA:BBDC4) BBI, com perspectiva positiva para os preços de celulose e colocando Fibria como a preferida.
"Nós estamos ainda mais otimistas com celulose e estamos elevando nossas estimativas de preços de celulose em 11, 18 e 17 por cento em 2018, 2019 e 2020 (respectivamente)", afirma a equipe liderada por Thiago Lofiego.
Entre os principais gatilhos para o comportamento dos preços, o Bradesco BBI cita aumento da produção de papel na China, aceleração do ciclo de crescimento global, incluindo Europa e substituição de fibra na China.
No final do ano, em encontro com investidores, a Fibria informou que seguia confiante em relação à demanda da China, o que contribuiu com uma série de reajustes nos preços da celulose este ano.
Com Reuters