Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - As ações preferenciais da Cemig (SA:CMIG4) subiam 0,9% nesta segunda-feira (17) após a companhia registrar lucro líquido de R$ 422,35 milhões entre janeiro e março de 2021, revertendo prejuízo líquido de R$ 68,13 milhões obtido no mesmo período de 2020.
Perto das 14h, os papéis eram negociados a R$ 12,29, com queda acumulada de 11,05% nos últimos trinta dias e alta de 24% nas últimas 52 semanas.
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Para os analistas da XP Investimentos, o resultado reflete uma combinação de maior volume de venda de energia a consumidores finais em uma comparação anual, parcialmente compensado por um aumento nos custos com despesas gerenciáveis.
Com isso, eles avaliam os resultados como sendo neutros, com o EBITDA ajustado em linha com as projeções.
Na frente operacional, eles destacam os efeitos ainda existentes da pandemia, com redução de 13,82% na quantidade de energia vendida aos consumidores da classe comercial e aumento de 13,69% na quantidade de energia vendida para o segmento industrial, principalmente em função de novos contratos de venda de energia para clientes livres.
Com isso, mantiveram a recomendação Neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 12.
Goldman Sachs (NYSE:GS)
Segundo o Goldman Sachs, a Cemig reportou um balanço melhor que o esperado por conta do bom desempenho em todos os segmentos, ainda que os resultados financeiros possam ser enganosos, “pois capturam efeitos não monetários e pontuais”.
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Os analistas dizem continuar a ver as ações negociando com desconto dentro do setor. Segundo eles, com um portfólio diversificado de distribuição, transmissão e geração, a gestão da companhia está focada em liderar o empresa uma nova era de eficiência que pode desbloquear mais valor para seus acionistas.
Com isso, mantiveram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 13.72.
Mirae Asset
Já os analistas da Mirae apontaram que a companhia encerrou o trimestre com resultados acima da expectativa, com ganhos na Gasmig e na Cemig D e maior eficiência nos controles nas despesas gerenciáveis.
Para eles, o grande evento será a possível privatização da companhia, mas, escrevem, com mas com a proximidade das eleições em 2022, não “há tempo e nem clima político para esse evento”.
Eles mantiveram a recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 15,20.