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Resumo da Semana: Bovespa avança 6% e dólar cai 1% prevendo impeachment

Publicado 15.04.2016, 17:53
© Reuters.  Resumo da Semana: Bovespa avança 6% e dólar cai 1% prevendo impeachment
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Na semana decisiva para a política e a economia nacional, o mercado apostou na troca de governo e levou o Ibovespa para novas máximas. O índice fechou a semana acima dos 53 mil pontos, alta acumulada de quase 6%, patamar que não ocorria desde junho do ano passado.

Essa tendência de valorização da bolsa com o enfraquecimento da presidente Dilma, que ocorre desde antes da eleição de 2014, se confirmou novamente nesta semana. O Ibovespa registrou apenas um dia de baixa, quinta-feira, quando o governo recorreu ao STF para barrar a votação de domingo do relatório pelo afastamento da presidente na Câmara dos Deputados. Essa alternativa jurídica, derrubada pela Suprema Corte, foi interpretada como a última cartada do governo ao perceber que não terá os votos necessários para barrar o processo.

O dólar seguiu a tendência de queda nesta semana e desvalorizou 1,6% mesmo com as fortes intervenções do Banco Central para segurar a cotação da moeda. A divisa chegou a tocar os R$ 3,46, mas encerrou a semana acima dos R$ 3,50

Siderúrgicas. A estrela da semana na bolsa foram as ações da CSN (SA:CSNA3) que dispararam 44% em cinco dias, com 77% de ganho no mês. A ação da empresa disparou com o otimismo na bolsa somado à valorização do aço no mercado internacional e a recomendação positiva de corretoras. As demais siderúrgicas também mostraram força e a Usiminas (SA:USIM5) ganhou 25%, Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) e Gerdau (SA:GGBR4) subiram +15% na semana.

Vale. A valorização do minério de ferro também puxou a Vale e a sua controladora Bradespar (SA:BRAP4). A commodity que voltou à casa dos US$ 60/t no meio da semana fez com que as ações da mineradora ganhassem 16% e o banco de investimento, 23%.

Petrobras. As ações preferenciais (SA:PETR4) da companhia subiram 16% na semana e se aproximaram dos R$ 10, patamar que não é rompido desde agosto. A empresa acumula alta de 135% sobre a mínima de R$ 4,12 no início de fevereiro. A ação trabalhista que poderá envolver pagamentos de R$ 11,5 bilhões foi adiada. Também no radar dos investidores está a informação do O Globo de que, caso assuma a presidência, Michel Temer não pretende alterar a diretoria da companhia.

BRF (SA:BRFS3). A empresa concluiu a aquisição da Eclipse, que atua na Argentina. A ação da BRF cedeu 0,8% ao longo da semana.

BTG. O banco vendeu por “valor simbólico” a sua participação nas Lojas Leader à Legion Holdings.

Commodities

Petróleo. A última semana antes da reunião dos países produtores terminou com uma sequência de três pregões consecutivos de queda, mas que manteve a commodity acima dos US$ 40. A expectativa é que os países anunciem o congelamento da produção nos níveis de janeiro, sem a participação do Irã e do Iraque.

Ouro. O metal precioso atingiu novas altas com a desvalorização do dólar. O ouro acabou cedendo 0,5% na semana, após bater na máxima de US$ 1.264,60.

Energia. O leilão de transmissão organizado pelo governo negociou R$ 6,7 bilhões em investimentos e deixou 42 lotes vazios. As maiores vencedoras foram empresas de engenharia fora do segmento.

Trigo. A plantio do Rio Grande deverá ser entre 15% e 30% menor em 2016, por causa de custos elevados de implantação e preços baixos da commodity agrícola.

Soja. Clima desfavorável no Nordeste reduz a previsão da safra para 99,7 milhões de toneladas segundo pesquisa da Reuters.

Cana-de-açúcar. O bom resultado da safra e os preços do açúcar vão permitir que as usinas se organizem e paguem suas dívidas, segundo a Job Economia. A expectativa para 2016 é de produção ainda maior de açúcar.

Laranja. Safra deverá ficar 7,8% acima da expectativa inicial, segundo a Fundecitrus.

Milho. Seca em abril ameaça a segunda safra do ano.

Indicadores

PIB Brasil. A FGV calculou retração de 4,1% na economia brasileira no período de 12 meses encerrados em fevereiro.

PIB. A China divulgou PIB de 6,9% no primeiro trimestre, dentro das expectativas, mas o mais fraco período desde 2009. Cingapura cresceu 1,8%.

Inflação. IGP-10 acelera para 0,40% em abril. IPC-Fipe tem alta de 0,94% na primeira quadrissemana. IGP-M reduz para 0,31% na primeira prévia do mês.

Cimento. As vendas de cimento caíram 14,5% no primeiro trimestre.

Varejo. As vendas surpreenderam e subiram 1,2% em fevereiro.

Serviços. Setor recua 4% em fevereiro.

Salário mínimo. Governo prevê aumento para R$ 946 em 2017.

Papel ondulado. As vendas caíram 5,1% em março.

Cotações da semana

Maiores altas do Ibovespa: CSN +45%, Usiminas +25%, Bradespar +23%, Ecorodovias (SA:ECOR3) +18% e Petrobras +17%

Maiores perdas do Ibovespa: Oi -10%, Qualicorp (SA:QUAL3) -4%, EDP (SA:ENBR3) -2%, Cetip -2% e Estácio -2%.

Commodities: Petróleo +2,6%, Brent +2,7%, Ouro -0,5%, Gás Natural -4%, Trigo -0,2%, Café Londres +0,7%, Café NY +2%, Açúcar NY +1,9%, Milho +4,7%.

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