BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira que não há a "menor possibilidade" de renunciar ao cargo por conta de denúncias de supostas contas na Suíça não declaradas em seu nome e de familiares.
Presente em evento em Brasília, Cunha foi questionado por jornalistas se deixaria a presidência da Câmara caso surjam provas da existência das contas.
"Não há a menor possibilidade de eu renunciar, licenciar, qualquer coisa do gênero", disse, aconselhando jornalistas que procurassem seu advogado, como tem feito.
O Ministério Público da Suíça transferiu para a Procuradoria-Geral da República (PGR) as investigações contra o presidente da Câmara por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Segundo a PGR, investigações do Ministério Público da Suíça iniciadas em abril relatam a existência de contas em nome de Cunha e de familiares, que foram bloqueadas.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)