Berlim, 30 mar (EFE).- O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, considera que o resgate ao Chipre, que obriga os grandes depositantes a contribuir, não é um modelo para futuros programas de ajuda a países da eurozona.
"Chipre é e vai continuar sendo um caso único e especial", assegura Schäuble em entrevista divulgada hoje pelo jornal alemão "Bild".
O titular de Finanças explicou que os dois principais bancos de Chipre eram "na prática insolventes" e, além disso, o Estado cipriota não podia "assegurar o dinheiro nos depósitos" devido à hipertrofia do setor bancário do país.
Além disso, ele disse que o Eurogrupo decidiu que "proprietários e credores participassem dos custos" do resgate, "isto é, aqueles que contribuíram para originar a crise".
No entanto, Schäuble acredita que a decisão em torno de Chipre não cria um precedente, frente à opinião do presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem. EFE