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Sem forças, Ibovespa cai com NY e de olho em adiamento de programa econômico

Publicado 25.08.2020, 08:21
Sem forças, Ibovespa cai com NY e de olho em adiamento de programa econômico
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A leve redução da aversão a risco no exterior é insuficiente para impulsionar o Ibovespa nesta terça-feira, 25, após sinais de que o acordo fase 1 entre EUA e China, feito em janeiro, pode ser implementado. O adiamento do lançamento do programa Big Bang, esperado para esta terça, incomoda investidores, que seguem preocupados com o andamento das contas públicas do País. Depois de abrir em alta, o índice perdeu força e migrou para o terreno negativo, acompanhando a instabilidade em Nova York.

O governo decidiu protelar a apresentação do pacote de medidas para estimular a economia que vem sofrendo os efeitos do novo coronavírus. Um dos motivos da prorrogação do Renda Brasil, inserido no programa, é que o presidente Jair Bolsonaro considerou baixo o valor médio de R$ 247 mensais proposto pela equipe econômica.

"Não sei se deve estressar. Temos de acompanhar a abertura, que deve olhar o cenário externo", afirma Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM. Em Nova York, as bolsas têm sinais mistos, operando perto da estabilidade.

Para Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, o adiamento do programa do governo brasileiro incomoda pois há o risco de o Brasil caminhar para um descontrole fiscal, com temores de que a situação das contas públicas seja insustentável. Isso, diz, está cada vez mais sendo acompanhando pelo investidor externo e também pelo interno, diante da situação mais "frágil" do País. Às 10h50, o Ibovespa cedia 0,05%, aos 102.242,14 pontos, após máxima aos 102.798,36 pontos.

No entanto, acredita que o viés de alta do exterior pode predominar. "Ainda inda não deu tempo de formular a matéria programa do governo. O externo está com humor melhor. Acredito que o investidor está separando o que realmente vem do Trump presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a China e o que vem de membros do governo", avalia.

Representantes dos EUA e da China discutirem a implementação do acordo comercial de "fase 1", assinado em janeiro. A conclusão dos dois países é de que houve progressos para garantir o sucesso do pacto.

Ainda que as bolsas norte-americanas estejam sem direção, Cruz ressalta que considera o movimento natural, após mais um recorde na véspera, no caso do Nasdaq.

"De fato, os mercados estão mais otimistas que a realidade. Mas não vejo muito sentido no prolongamento desse patamar alta. Acredito que pode ainda ser um dia bom para a Bolsa brasileira", observa.

A queda de 1,79% do minério de ferro no poro chinês de Qingado, pesa sobre as ações da Vale (SA:VALE3), que cediam 1,92%, ás 10h53. Já o petróleo sobe entre 1,60% (Nova York) e 1,71% (Londres). Mesmo assim, os papéis da Petrobras (SA:PETR4) têm alta moderada de 0,13% (PN) e de 0,17% (ON).

Num reflexo de descontentamento do investidor com o adiamento do Renda Brasil, os papéis ON e PNB da Eletrobras (SA:ELET3) cediam, pela ordem, 3,40% e 2,09%, liderando a corrente de maiores perdas do Ibovespa.

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