Investing.com - Com a reforma da Previdência praticamente enterrada, os esforços do governo de Michel Temer começam a se voltar para a privatização da Eletrobras (SA:ELET3), simplificação dos impostos e também para medidas que fomentem o aumento da produtividade. As informações do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira (6).
Para integrantes do governo, a derrota na Previdência não seria o fim do mundo, mas que isso vai implicar na necessidade de agilizar a aprovação de outras medidas econômicas que estavam esperando a reforma. Um deles é o projeto de recuperação fiscal das empresas.
Na parte tributária, a reforma do PIS e Cofins pode ganhar espaço na agenda. O governo já trabalha para costurar uma saída técnica para a questão evitando a mudança do setor de serviços. Apesar disso, uma reforma fiscal ampla não tem chances de ser aprovada em ano eleitoral.
O jornal cita fontes que garantem que até o fim de março e começo de abril a definição de quem será candidato e quem permanece no governo deve centralizar as atenções. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é uma das autoridades que podem deixar o cargo para se candidatar à Presidência.
O jornal informa também que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também já definiu sua agenda alternativa à reforma O objetivo do deputado é ganhar protagonismo e conseguir alavancar sua candidatura ao Planalto. Com isso, ele não quer tratar de temas impopulares, como é a reforma da Previdência.